Morte de adolescente em SP não teve relação com a vacina, diz Anvisa
A agência informou que os dados apresentados em reunião com o Centro de Vigilância Epidemiológica de SP foram considerados “consistentes”
atualizado
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A Anvisa afirmou, na noite desta segunda-feira (20/9), que a morte de uma adolescente de 16 anos de São Bernardo do Campo (SP), em 2 de setembro, não tem relação casual com a administração da vacina da Pfizer contra a Covid-19.
Em nota, a agência disse que os dados apresentados em reunião com o Centro de Vigilância Epidemiológica de São Paulo foram considerados “consistentes e bem documentados. O relatório de investigação foi recebido, na noite desse domingo (19), contendo detalhes “de todo o processo de avaliação que concluiu não ser possível atribuir diretamente o óbito à vacinação”, ressaltou, em nota.
Na última quinta-feira (16), o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, anunciou a suspensão de vacinação de adolescentes sem comorbidades. Primeiro, em nota técnica enviada aos estados, a pasta informou que “revisou” a recomendação porque a maioria dos adolescentes sem comorbidades acometidos pela Covid-19 demonstra evolução “benigna” e permanece assintomática. Em coletiva de imprensa, Queiroga justificou que a suspensão foi necessária por “desorganização dos estados”. O secretário de Vigilância em Saúde, Arnaldo Medeiros, disse, durante a coletiva, que a morte em São Bernardo do Campo estaria relacionada à vacina.
A Anvisa acrescentou que “atuará prontamente, caso os próximos passos indiquem a necessidade de adoção de qualquer ação sanitária ou regulatória quanto à vacina”.
“Até o momento, os achados apontam para a manutenção da relação benefício versus risco para todas as vacinas autorizadas no Brasil, ou seja, os benefícios da vacinação excedem significativamente os seus potenciais riscos”, finalizou.