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Morte após lipo: clínica não tem licença da Vigilância Sanitária do RJ

Diarista morreu após fazer hidrolipo em consultório sem licenciamento sanitário e sem permissão para, sequer, oferecer consultas médicas

atualizado

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Maria jandimar 3
1 de 1 Maria jandimar 3 - Foto: Reprodução

Rio de Janeiro – A clínica Wannna Beauty Biomedicina Integrada Eireli, onde diarista Jandimar Rodrigues, de 39 anos, morreu após se submeter a uma hidrolipo não tinha sequer licença para oferecer consultas médicas. E, por realizar procedimentos cirúrgicos no local, mesmo sem licenciamento e inspeção sanitária, o médico Brad Alberto Castrillon SanMiguel feriu o código municipal para o funcionamento de estabelecimentos de saúde e estética.

Na manhã desta quarta-feira, técnicos do Instituto de Vigilância Sanitária do município do Rio estiveram no consultório. No entanto, eles não puderam inspecionar o espaço, lacrado pela Polícia Civil para preservar o local. Isso ocorreu caso seja necessário uma perícia criminal complementar à que já foi realizada na segunda-feira (20/12).

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A diarista morreu após se submeter a uma hidrolipo
Maria Jandimar Rodrigues morreu no estacionamento do centro comercial onde fez o procedimento
Polícia investiga morte de Maria Jandimar Rodrigues em clínica de estética
O médico Brad Alberto Castrillon SanMiguel
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Médico colombiano e a vítima, Maria Jandimar

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A diarista morreu após se submeter a uma hidrolipo

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Maria Jandimar Rodrigues morreu no estacionamento do centro comercial onde fez o procedimento

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Polícia investiga morte de Maria Jandimar Rodrigues em clínica de estética

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O médico Brad Alberto Castrillon SanMiguel

Outro fator que chama a atenção dos investigadores é que a clínica não está no nome do médico Brad Alberto e nem no da mulher que ele alega ser sua sócia, Aline Amorim, que acompanhava e chegou a gravar as reações adversas apresentadas pela paciente durante a realização da segunda intervenção.

Negligência

Como mostrou o Metrópoles, o depoimento do médico à polícia relata passo a passo o que aconteceu com Maria Jandimar e a como o caso foi conduzido. Entretanto, segundo membro da sociedade de cirurgia plástica, as ações do profissional foram negligentes e só poderiam ter como resultado o óbito da paciente.

Maria Jandimar morreu na última sexta-feira (17/12) após uma sessão de hidrolipo, realizada no consultório do profissional, no Carioca Offices, na zona norte.

No depoimento ao qual o Metrópoles teve acesso, SanMiguel revela ter usado a solução de Klaine (composto que forma o sedativo local), o que provocou a intoxicação que fez a paciente convulsionar. Além disso, Brad tratou a convulsão como crise de ansiedade, o quer pode ter ocasionado o choque cardíaco.

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