Rio: morre condutor de trem que ficou preso às ferragens por 7 horas
Acidente deixou oito pessoas feridas. As vítimas foram encaminhadas ao hospital e liberadas em seguida
atualizado
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O maquinista de um dos dois trens que colidiram na manhã desta quarta-feira (27/2) no Rio de Janeiro morreu após um esforço que durou mais de sete horas para o resgate pelos bombeiros. Ele chegou a ser retirado das ferragens e houve várias tentativas de reanimá-lo, mas sem sucesso. Pelo menos outras oito pessoas ficaram feridas na colisão de duas composições da SuperVia, na estação de São Cristóvão.
O acidente aconteceu por volta das 7h da manhã entre duas composições de passageiros que seguiam na direção de Deodoro, na zona norte. A razão do acidente ainda não está clara. A SuperVia, a concessionária dos trens do Rio, informou que abriu uma sindicância para apurar as causas da colisão.
Os dois vagões não estavam muito cheios, pois seguiam no contrafluxo. Os bombeiros informaram que as pessoas que se machucaram tiveram ferimentos leves e foram encaminhadas para o Hospital Souza Aguiar. Um oitavo ferido foi levado para o Hospital Salgado Filho, também com o estado de saúde estável. O impacto da colisão fez com que um dos vagões descarrilasse.
Em nota oficial, a SuperVia informou, ainda, que “os trens estão com intervalos irregulares e não estão parando na estação Praça da Bandeira, no sentido Deodoro, e na estação São Cristóvão, no sentido Central do Brasil. Os passageiros estão sendo informados pelos canais de comunicação da concessionária”.
A Agência Reguladora de Serviços Públicos Concedidos de Transportes (Agetransp) informou que está investigando as causas da colisão. A Supervia pode ser multada.
“Equipes técnicas foram à estação para fazer o levantamento do local do acidente. Além das causas da colisão, também serão objeto de análise pela agência reguladora a adequação do atendimento prestado aos usuários pela concessionária SuperVia e dos procedimentos adotados para o restabelecimento da normalidade na operação comercial dos trens”, informou a agência em nota oficial.