Morre Luiz Pinguelli Rosa, físico e ex-presidente da Eletrobras
Ele morreu na manhã desta quinta-feira (3/3), aos 80 anos, no Rio de Janeiro. A causa do óbito não foi informada
atualizado
Compartilhar notícia
O professor e físico Luiz Pinguelli Rosa morreu nesta quinta-feira (3/3), aos 80 anos. Ele estava internado no Hospital São Lucas, em Copacabana, na zona sul do Rio de Janeiro. A causa da morte não foi informada.
Pinguelli Rosa foi presidente da Eletrobras durante o primeiro governo do petista Luiz Inácio Lula da Silva. Por quatro anos, ele também dirigiu o Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa em Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Coppe/UFRJ).
O físico participou da elaboração de projetos tecnológicos para a usina nuclear de Angra 1, no Rio.
Pinguelli era graduado em física pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), mestre em engenharia nuclear pelo Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia (Coppe) e doutor em física pela PUC-Rio. O docente também foi membro titular da Academia Brasileira de Ciências (ABC).
O professor foi membro do Conselho do Pugwash, fundado pelos físicos Albert Einstein e Bertrand Russel, e pelo qual ganhou o Nobel da Paz em 1995. Também participou do Painel Intergovernamental de Mudanças do Clima (IPCC), instituição que recebeu o Prêmio Nobel da Paz em 2007.
Luto de três dias
A UFRJ decretou luto oficial de três dias pela morte de Pinguelli Rosa.
“Foi com profundo pesar que a Reitoria teve ciência do falecimento do professor emérito Luiz Pinguelli Rosa. A Reitoria declarou luto oficial de três dias pela partida de Pinguelli”, disse a instituição, em nota.
“A Reitoria da UFRJ lamenta profundamente a partida de Pinguelli, defensor nato da universidade brasileira e da difusão da ciência e da tecnologia. Seu compromisso por uma universidade de qualidade que transpira pesquisa deixará uma lacuna entre nós e um aprendizado permanente. Transmitimos força aos familiares, amigos e à comunidade acadêmica neste momento de consternação.”