Morre estudante que caiu de ônibus após a porta se abrir em Goiânia
Segundo familiar, mulher segurava uma marmita e se desequilibrou durante uma curva fechada feita pelo veículo; Metrobus lamentou o acidente
atualizado
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Goiânia – Uma estudante, de 28 anos, morreu nesta quinta-feira (18/8) depois de cair de um ônibus do Eixo Anhanguera, linha que corta a capital goiana dos extremos leste a oeste, com 14 km de extensão. A vítima, Leidiane Teixeira da Cruz, chegou a ser levada para o hospital, mas não resistiu aos ferimentos.
Ela foi jogada para fora do veículo, depois de tentar segurar na porta do transporte, que se abriu. Ela bateu a cabeça no guard-rail de proteção da via.
O acidente aconteceu na quarta-feira (17/8), por volta das 13h30, nas proximidades da Estação Palmito, no Jardim Novo Mundo, região leste da capital. Ela foi levada para o Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo), onde ficou internada na unidade de terapia intensiva (UTI).
“Ela estava segurando uma marmita. Aí quando fez uma curva muito fechada ela se desequilibrou. Foi quando ela se segurou na porta e a porta abriu. Essa é a informação que passaram para a gente”, contou a tia à TV Anhanguera.
Assistência
Por meio de nota, a Metrobus, responsável pelo ônibus, lamentou o acidente e disse que está prestando assistência para os familiares. Segundo a empresa, as causas do acidente estão sendo apuradas. No entanto, garantiu que a porta do ônibus estava fechada.
“A Metrobus lamenta profundamente a morte da passageira, se solidariza com a família, e informa que está prestando assistência para os familiares desde o momento do acidente. Foi aberta uma apuração interna que está averiguando as causas do acidente. Nela, inicialmente, já foi identificado que a porta estava fechada e em funcionamento normal no momento do acidente e abriu após sofrer um grande impacto, cuja causa está sendo apurada. A empresa ressalta que nenhum de seus veículos roda com porta aberta em função de um sensor que impede essa possibilidade. Além do apoio social, a Metrobus analisa sempre a possibilidade legal, por ser uma empresa pública, de ressarcimento de eventuais despesas após a apuração devida do caso”, diz a nota.
Leidiane era estudante de um curso técnico em enfermagem e se formaria ainda em 2022. Conforme a tia da vítima, a família da mulher é do Maranhão e o pai dela quer levar o corpo para lá, porém, eles não têm condições financeiras.
“O pai dela quer que o corpo seja levado para o Maranhão, na cidade onde ela nasceu. Só que o pai dela não tem condição. Para ele vir de ônibus, é muito longe e não vai dar tempo. Então, ele teria que vir de avião”, disse.