Morre Dida Sampaio, um dos maiores fotojornalistas do país
Ele estava internado há duas semanas, em Brasília, após o rompimento de um aneurisma
atualizado
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Morreu, nesta sexta-feira (25/2), aos 53 anos, em Brasília, Francisco de Assis Sampaio, o Dida Sampaio, um dos maiores profissionais do fotojornalismo brasileiro.
Repórter do jornal O Estado de S.Paulo, Dida foi vencedor de dois prêmios Esso e três Vladimir Herzog, as premiações de maior prestígio do jornalismo nacional.
Nascido no Ceará, Dida atuou como fotógrafo de importantes veículos de imprensa durante os governos de Fernando Collor (1990), Fernando Henrique (1995 e 1999), Luiz Inácio Lula da Silva (2003 e 2007), Dilma Rousseff (2011 e 2015), Michel Temer (2016-2018) e Jair Bolsonaro (2019).
Durante sua vida profissional, cobriu os Três Poderes em Brasília, mas também é autor de imagens memoráveis em reportagens especiais pelo país e pelo mundo.
Em sua vida de repórter fotográfico, em Brasília, também enfrentou recentemente agressões de bolsonaristas, que chegaram a expulsá-lo de manifestações com com gritos, chutes, murros e empurrões.
Além do Estadão, Dida também trabalhou no Jornal de Brasília e no Correio Braziliense.
Aneurisma
Desde o dia 11 de fevereiro, Dida estava internado no Hospital Brasília, na capital federal, depois de passar mal com o rompimento de um aneurisma cerebral. Ele foi submetido a cirurgias e, segundo informações divulgadas pela família, chegou a apresentar reações positivas ao longo da semana.
Nesta sexta, porém, Dida não resistiu e faleceu.
Dida deixa a mulher, Ana Sampaio, duas filhas, Raissa e Gabriela; um filho, Fellipe, e 5 netos.
A morte de Dida consternou o meio jornalístico de Brasília. Muito querido, Dida era conhecido por sua generosidade principalmente com profissionais que se iniciam na cobertura política na capital.
As informações sobre o velório e sepultamento ainda não foram divulgado pela família.