Morre Carlos Abijaodi, diretor da CNI, vítima da Covid-19, aos 75 anos
Engenheiro civil estava internado desde 13 de março no Hospital Mater Dei, em Belo Horizonte, onde recebeu tratamento em uma UTI
atualizado
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Nome emblemático do comércio exterior e das negociações de acordos comerciais, Carlos Abijaodi, diretor de Desenvolvimento Industrial da Confederação Nacional da Indústria (CNI), morreu vítima da Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus.
O engenheiro civil de 75 anos estava internado desde 13 de março no Hospital Mater Dei, em Belo Horizonte, onde recebeu tratamento em uma unidade de terapia intensiva (UTI). Abijaodi deixa esposa, dois filhos e três netos. A morte foi confirmada pela CNI nesta segunda-feira (19/4).
“Além de sua extrema correção, afabilidade e competência, Abijaodi conhecia como poucos a política industrial e as engrenagens do comércio exterior. Além do amigo, perdemos também um profissional de visão e com espírito inovador, cuja trajetória foi marcada pela defesa incansável de políticas públicas pela inserção internacional da indústria brasileira”, lamentou o presidente da CNI, Robson Braga de Andrade, em nota.
Abijaodi coordenava as gerências de Assuntos Internacionais, Política Industrial e Desenvolvimento Associativo da CNI. Antes, foi superintendente da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (FIEMG) das áreas tributária, trabalhista, econômica, internacional e de meio ambiente. Também era diretor da CNI desde dezembro de 2010.
Ele foi responsável pela reativação do debate sobre abertura comercial e livre comércio dentro da indústria e teve presença ativa nos debates do acordo Mercosul-União Europeia, no acordo de Facilitação de Comércio da OMC e na criação do Portal Único do Comércio Exterior.
Como engenheiro civil, foi diretor internacional da Construtora Andrade Gutierrez com a função de prospectar novos negócios na África e no Oriente Médio, nas décadas de 1970 e 1980.