Morre aos 76 anos o jornalista Clóvis Rossi, em São Paulo
Profissional era repórter especial e membro do conselho editorial do jornal Folha de S.Paulo. Enterro deve ocorrer neste sábado
atualizado
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O jornalista Clóvis Rossi morreu em casa, na madrugada desta sexta-feira (14/06/2019), aos 76 anos. Segundo o jornal Folha de S. Paulo, ele deixa a mulher, com quem estava há mais de meio século, três filhos e três netos. O profissional esteve internado no Hospital Albert Einstein, na Zona Sul da capital paulista, entre sexta-feira (07/06/2019) e esta quinta (13/06), por causa de um infarto. O velório e o enterro ocorrerão no Cemitério Gethsêmani, em São Paulo. O velório deve começar às 15h e o enterro está previso para às 11h de sábado (15/06/2019).
Clóvis Rossi nasceu em São Paulo em 25 de janeiro de 1943. Atualmente, exercia o cargo de repórter especial e membro do conselho editorial da Folha. Estava na empresa desde 1980. Rossi era colunista e escrevia às quintas e domingo.
Ele era reconhecido entre os colegas e leitores pelo estilo irônico e descontraído. Começou na área em 1963. Segundo a Folha, trabalhou nos jornais Correio da Manhã, O Estado de São Paulo e no Jornal do Brasil. Teve passagens também pelas revistas Autoesporte e IstoÉ, além do Jornal da República. Manteve ainda um blog no espanho El País.
Premiado diversas vezes, o jornalista escreveu livros, fez coberturas de eventos históricos, além de viagens com presidentes, e coberturas de Copas do Mundo e Olimpíada. De acordo com a Folha, era presença frequente no Fórum Mundial de Davos.
Em nota, a Folha de S. Paulo destacou que se perde um dos principais e mais premiados repórteres. “Clovis era admirado por gerações de profissionais por sua independência de pensamento, disposição e rapidez de trabalho e qualidade de cobertura. Vai fazer muita falta”, escreveu o diário.
Na quarta (12/06/2019), o jornalista explicou o motivo de não fazer a rotineira publicação dominical:
“Serve a presente coluna para explicar minha ausência desde domingo (9) nas páginas desta Folha.
É uma satisfação devida ao leitor, se é que há algum. Sofri um micro-infarto na sexta (7), fiz a angioplastia, recebi um stent e, na terça (11), outra angioplastia, com mais quatro stents.
Tudo correu perfeitamente bem, graças à extraordinária eficiência e rapidez de atendimento do hospital Albert Einstein, tanto em seu pronto-socorro no Ibirapuera como no próprio hospital, no Morumbi.