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Morre, aos 75 anos, a “Mulher de Branco”, musa da bossa nova

Anamaria Teixeira de Carvalho, além de inspirar canção, se tornou uma figura icônica ao vagar pelas ruas do Rio com roupas brancas

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Imagem em preto e Branco mostra Anamaria e MArcos Vale - Metrópoles
1 de 1 Imagem em preto e Branco mostra Anamaria e MArcos Vale - Metrópoles - Foto: Reprodução / Redes sociais

Morreu, na cidade do Rio de Janeiro, Anamaria Teixeira de Carvalho, aos 75 anos. Uma das musas da bossa nova, ela passou a ser conhecida como a “Mulher de Branco” por se vertir apenas de branco e se tornar uma andarilha pelas ruas de Ipanema, após deixar a carreira musical.

Nascida em 1947, era filha do radialista Luis de Carvalho. A musa inspirou a canção Os Grilos (Crickets Sing for Anamaria), de Marcos Valle, com quem foi casada de 1965 a 1969. Por meio do Instagram, o cantor disse que entrou em contato com um irmão de Anamaria, que confirmou a morte, ocorrida nessa quinta-feira (3/8).

“Anamaria e eu fomos casados por 4 anos, ainda muito jovens. Nós nos casamos quando eu tinha 21 e ela, 19 anos. Ela era uma mulher/menina de personalidade forte, alegre , muito justa e amorosa. Fomos felizes durante esse tempo, tanto no Brasil, quanto viajando pelo mundo”, comentou.

Anamaria cresceu no meio artístico do Rio de Janeiro, na década de 70. Além de ter se casado com o compositor Marcos Valle, ela foi vizinha de Tom Jobim, compositor de Garota de Ipanema, e ajudou a divulgar a bossa nova pelo mundo.

“Fui vizinha do Tom Jobim no Leblon e em Los Angeles. Eu nunca compus, mas ele me mostrava tudo que ele fazia. Eu conheci o Marcos Valle em uma reunião em Ipanema, quando eu era solteira. Nós nos conhecemos e seis meses depois estávamos casados. Ficamos juntos por quatro anos e cantávamos muito”, disse ao portal G1, em 2013.

Ela se tornou um ícone ao vagar pelas ruas do Rio com roupas brancas. Na entrevista, ela comentou que cor expressava o luto pela morte da avó. “Eu me vestia de branco porque minha avó tinha falecido e o branco é o luto japonês. Embora eu não seja japonesa, eu não quis usar preto naquela época”, disse.

A vida de Anamaria foi contada por um documentário dirigido jornalista Chico Canindé. O filme “Anamaria – A Mulher de Branco de Ipanema” tem 32 minutos de duração. Assista ao filme aqui.

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