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Moro vs Bolsonaro: STF autoriza oitiva de Heleno, Ramos e Braga Netto

Nessa segunda-feira, o procurador-geral da República, Augusto Aras, pediu realização de diligências para apurar suposta interferência na PF

atualizado

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O ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), aceitou pedido apresentado pelo procurador-geral da República, Augusto Aras e autorizou, na tarde desta terça-feira (05/05) os depoimentos dos ministros Augusto Heleno (GSI), Walter Braga Netto (Casa Civil) e Luiz Eduardo Ramos (Secretaria de Governo).

A decisão foi tomada dentro do inquérito que apura as acusações do ex-ministro Sergio Moro de que o presidente teria tentado fazer uma “interferência política” no comando da Polícia Federal. O decano deu 20 dias para o cumprimento das diligências.

Os ministros agora terão cinco dias para prestarem depoimento a partir da data de intimidação. O calendário e o horário ainda serão combinados pela Polícia Federal. Se os ministros se negarem, poderão ser conduzidos coercivamente.

Além disso, Celso de Mello também autorizou a entrega de gravação de reunião em que os ministros teriam testemunhado ameaça de Bolsonaro contra Moro, além de oitivas com a deputada federal Carla Zambelli (PSL-SP) e seis delegados da Polícia Federal envolvidos na crise da troca de comando da Polícia Federal do Rio de Janeiro, em agosto passado.

Nessa segunda-feira (04/05), o procurador-geral da República, Augusto Aras, pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) a realização de diligências no inquérito que apura suposta tentativa de interferência na Polícia Federal (PF) por parte do presidente Jair Bolsonaro.

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Ministro Celso de Mello se aposentou no STF em outubro de 2020. Ele estava na Corte desde 1989, quando foi nomeado pelo então presidente José Sarney
Plenário do Supremo Tribunal Federal
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Supremo Tribunal Federal, na Praça dos Três Poderes, em Brasília

Rafaela Felicciano/Metrópoles
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Ministro Celso de Mello se aposentou no STF em outubro de 2020. Ele estava na Corte desde 1989, quando foi nomeado pelo então presidente José Sarney

Nelson Jr./SCO/STF
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Plenário do Supremo Tribunal Federal

Carlos Moura/SCO/STF
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Fachada do STF

Vinícius Santa Rosa/ Metrópoles

As medidas foram tomadas após o ex-ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, prestar depoimento à PF, no último sábado (01/04). Ao deixar o governo, Moro acusou o presidente Jair Bolsonaro de interferência na corporação.

Em seu depoimento, cuja íntegra você pode ler aqui, Moro voltou a dizer que o presidente tentou influir, sem explicações, no trabalho da Polícia Federal.

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