Moro manda prender empreiteiro após condenação em segunda instância
Juiz da Lava Jato ordenou execução provisória de pena de Gérson Almada após condenação do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4)
atualizado
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O juiz federal Sérgio Moro mandou prender nesta segunda-feira (19/3), o empreiteiro Gérson Almada, ligado à Engevix. O magistrado ordenou a execução provisória após condenação pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4).
A sentença de Moro foi reformada na 2ª instância. O Tribunal da Lava Jato aplicou 34 anos e 20 dias a Gérson Almada em 21 de junho de 2017 por corrupção ativa, lavagem de dinheiro e pertinência à organização criminosa.
O executivo teve seus embargos infringentes julgados improcedentes em 25 de janeiro deste ano. O embargo de declaração do empreiteiro contra os embargos infringentes foram improvidos na quinta-feira (15).“Foi interposto pela Defesa de Gérson de Mello Almada recurso especial ao Superior Tribunal de Justiça. O recurso ainda não foi processado. O recurso não tem efeito suspensivo”, relatou Moro. “Cumpre iniciar a execução das penas”.
Com a palavra, o criminalista Antônio Sérgio Pitombo
O criminalista Antônio Sérgio Pitombo disse que o empresário Gérson Almada vai se apresentar à Justiça. “Ele vai se apresentar para cumprir a ordem judicial”.
Pitombo disse qual será o próximo passo da defesa. “Vamos discutir essa questão nos tribunais superiores”.
O advogado vai entrar com pedido de habeas corpus no Superior Tribunal de Justiça.
“Não é apenas a discussão se pode ou não pode a execução da pena, a execução provisória, mas a absoluta falta de critério legal para fixação da pena e a incoerência entre penas similares”, argumenta Antônio Sérgio Pitombo.
“Fiz um estudo profundo sobre isso, eles não têm critério legal para fixar a pena”.