Moro cita Ana Hickmann ao defender isenção de pena em legítima defesa
O ministro citou regras internacionais e usou um caso que envolve a apresentadora Ana Hickmann para defender o projeto
atualizado
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Moro se referiu ao atentado de um “fã” sofrido por Ana na capital mineira, em maio de 2016. O cunhado dela, Gustavo Correa, foi acusado de matar Rodrigo Augusto de Pádua. O crime aconteceu dentro de um hotel. Ele foi absolvido pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) em abril de 2018. A Justiça entendeu que ele agiu em legítima defesa. Moro e Ana estiveram juntos em um jantar com artistas onde integrantes do governo apresentaram ideias e pediram apoio (foto em destaque).
O chefe da Justiça e Segurança Pública citou regras internacionais. “O Código penal alemão — e a Alemanha atual é um modelo de respeito aos direitos humanos — tem previsão igual na seção 33, ‘se o autor excede os limites da legítima defesa por confusão, temor ou medo, então não será punido’. Tem licença para matar na Alemanha?”, ironizou.
O Projeto de Lei Anticrime foi enviado ao Congresso e propõe medidas contra corrupção, crimes violentos e crime organizado. Entre os itens da proposição, estão a prisão de condenados em segunda instância e a punição mais rigorosa para aqueles condenados por corrupção ou peculato.
Veja mensagens publicadas por Moro:
Projeto de lei anticrime. Medidas simples e eficazes contra o crime. Pela lei atual, quem atua em legítima defesa contra injusta agressão não comete nenhum crime. Mas responde por eventual excesso na reação.
— Sergio Moro (@SF_Moro) 24 de abril de 2019