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Moro abre mão “neste momento” de candidatura à Presidência

Ex-juiz Sergio Moro anunciou desistência da corrida presidencial em redes sociais após filiação ao partido União Brasil nesta quinta (31/3)

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Sérgio Moro em evento de sua filiação ao Podemos, em Brasília. Ele fala em púlpito com microfones com a bandeira do Brasil ao fundo - Metrópoles
1 de 1 Sérgio Moro em evento de sua filiação ao Podemos, em Brasília. Ele fala em púlpito com microfones com a bandeira do Brasil ao fundo - Metrópoles - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

São Paulo – O ex-juiz Sergio Moro anunciou nesta quinta-feira (31/3) que não vai disputar a Presidência da República.

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A confirmação da saída de Moro da corrida presidencial ocorreu logo após sua filiação ao partido União Brasil, formalizada nesta tarde.

Em suas redes sociais, o ex-ministro da Justiça escreveu:

“O Brasil precisa de uma alternativa que livre o país dos extremos, da instabilidade e da radicalização. Por isso, aceitei o convite do presidente nacional do União Brasil, Luciano Bivar, para me filiar ao partido e, assim, facilitar as negociações das forças políticas de centro democrático em busca de uma candidatura presidencial única.

A troca de legenda foi comunicada à direção do Podemos, a quem agradeço todo o apoio. Para ingressar no novo partido, abro mão, neste momento, da pré-candidatura presidencial, e serei um soldado da democracia para recuperar o sonho de um Brasil melhor”.

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Meses depois, o ex-juiz mudou para o União Brasil
Durante a carreira, Moro atuou em diversos casos, como o escândalo do Banestado, e a Operação Farol da Colina; foi juiz auxiliar no STF, e assessorou a ministra Rosa Weber durante o julgamento do mensalão, mas foi após atuar na Operação Lava Jato que ele ganhou notoriedade no Brasil e no mundo
Moro foi chamado de "suspeito" em pedido apresentado por construtora ao STF
Em novembro de 2018, Moro pediu exoneração da magistratura e, em 1º de janeiro de 2019, assumiu o controle do Ministério da Justiça e Segurança Pública, no governo Bolsonaro
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Sergio Fernando Moro, nascido em 1972, é ex-juiz, ex-ministro da Justiça, ex-professor, advogado e político brasileiro. Natural de Maringá, no Paraná, Moro foi lançado como pré-candidato à Presidência da República pelo partido Podemos

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Meses depois, o ex-juiz mudou para o União Brasil

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Durante a carreira, Moro atuou em diversos casos, como o escândalo do Banestado, e a Operação Farol da Colina; foi juiz auxiliar no STF, e assessorou a ministra Rosa Weber durante o julgamento do mensalão, mas foi após atuar na Operação Lava Jato que ele ganhou notoriedade no Brasil e no mundo

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Moro foi chamado de "suspeito" em pedido apresentado por construtora ao STF

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Em novembro de 2018, Moro pediu exoneração da magistratura e, em 1º de janeiro de 2019, assumiu o controle do Ministério da Justiça e Segurança Pública, no governo Bolsonaro

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Desde então, a relação entre Sergio Moro e Bolsonaro azedou. Após deixar o governo, o ex-juiz passou a advogar e a atuar como consultor para empresas privadas

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Casado com Rosangela Wolff de Quadros Moro e pai de dois filhos, Moro se filiou ao partido Podemos no dia 10 de novembro de 2021 e se lançou pré-candidato à Presidência da República

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No decorrer da carreira, Moro ganhou inúmeros prêmios no Brasil e no exterior. Um deles foi o da revista Time, que o considerou uma das cem pessoas mais influentes do mundo. A Bloomberg o considerou o 10º líder mais influente do planeta e, em 2019, o jornal britânico Financial Times o elegeu uma das 50 pessoas de destaque do mundo

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Moro diz que Lava Jato agiu "dentro da lei"

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O ex-ministro da Justiça decidiu deixar o Podemos, partido ao qual se filiou em novembro de 2021.

A mudança foi formalizada nesta tarde em um hotel situado na zona sul de São Paulo, onde Moro assinou o termo de filiação, como antecipou o colunista Igor Gadelha, do Metrópoles.

Soldado do União Brasil

A expectativa, segundo o colunista Guilherme Amado, do Metrópoles, é que Moro saia como candidato a deputado federal pelo estado de São Paulo.

A assinatura da filiação ocorreu na presença de nomes do União Brasil como os deputados Alexandre Leite, Abou Anni e Junior Bozella.

“O Moro é mais um filiado que vem a somar nesse projeto. Ele foi muito humilde e muito singelo no sentido de se colocar como um soldado do União Brasil”, disse Bozella.

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