Moro, Alcolumbre, Jandira e Erika Hilton: veja nomes da CPI do 8/1 no Congresso
Nomes para a composição do colegiado começaram a ser indicados pelos partidos. Instalação deve ocorrer na quarta-feira (17/5)
atualizado
Compartilhar notícia
Criada no último 26 de abril, a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) dos atos golpistas de 8 de janeiro aguarda a definição dos nomes indicados pelos partidos para concluir a composição e ser oficialmente instalada.
A expectativa é que o grupo inicie os trabalhos na próxima quarta-feira (17/5).
O regimento do Congresso prevê que o grupo seja formado por número igual de deputados e senadores indicados por líderes, de acordo com a proporcionalidade dos blocos partidários. No total, serão 32 parlamentares: 16 deputados e 16 senadores.
O governo conseguiu garantir maioria na composição de senadores indicados para o colegiado. A conquista de mais espaço ocorreu após o líder do governo, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), mudar de bloco partidário.
O movimento fez com que nomes da oposição questionassem a composição final do colegiado, já que, após a manobra de Randolfe, o grupo perdeu uma vaga na comissão.
O senador Rogério Marinho (PL-RN) chegou a apresentar questão de ordem ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), pedindo a abertura de uma vaga extra para seu bloco. O pedido acabou indeferido.
Câmara dos Deputados
Na Câmara dos Deputados, representando o governo, a federação formada por PT-PCdoB-PV encaminhou os deputados Rubens Pereira Jr. (PT-MA), Rogério Correia (PT-MG) e Jandira Feghali (PCdoB-RJ) como titulares da CPMI. Os suplentes serão os petistas Arlindo Chinaglia (PT-SP), Carlos Veras (PT-PE) e Delegada Adriana Accorsi (PT-GO).
Na oposição, o PL indicará os deputados Filipe Barros (PR), Alexandre Ramagem (RJ) e André Fernandes (CE), um dos investigados pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por suposto envolvimento nos atos de 8 de janeiro. Filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, o deputado Eduardo Bolsonaro (SP) ficará na suplência.
O bloco formado pelo Podemos com PSD, Republicanos, MDB e PSC tem direito a quatro cadeiras. Até o momento, foram antecipados três nomes: Rodrigo Gambale (Podemos-SP), Paulo Magalhães (PSD-BA) e Laura Carneiro (PSD-RJ).
Enquanto isso, o bloco formado pelo União Brasil, PP, PSB, PDT, federação PSDB-Cidadania, Avante, Patriota e Solidariedade terá direito a cinco vagas. Até o momento, foram formalizadas as indicações de Duarte Jr. (PSB-MA), nome próximo ao ministro da Justiça Flávio Dino, e Arthur Maia (União-BA), cotado para assumir a presidência da CPMI.
Junto com a Rede, o Psol indicou Erika Hilton (SP) como membra titular e Pastor Henrique Vieira (RJ) como suplente para o colegiado. Do PDT, o nome da deputada Duda Salabert (MG) foi formalizado.
Senado Federal
No Senado, o bloco Aliança, do PP e Republicanos, indicou os senadores Espiridião Amim (PP-SC) e Damares Alves (Republicanos-DF). Neste grupo, Luiz Carlos Heinze (PP-RS) e Cleitinho Azevedo (Republicanos-MG) serão suplentes.
O bloco Vanguarda, do PL e Novo, indicaram Eduardo Girão (Novo-CE) e Magno Malta (PL-ES) como titulares do colegiado, e Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e Jorge Seif (PL-SC) como suplentes.
Pelo o Bloco Democracia, o União Brasil indicou Davi Alcolumbre (AP), Soraya Thronicke (MS); E o PSDB, Izalci Lucas (PSDB-DF). Sergio Moro (União-PR) e Professora Dorinha (União-GO) serão suplentes. Também integrante do bloco, o MDB cogita indicar o senador Renan Calheiros (AL) para uma das seis vagas titulares.
O bloco Resistência, formado pelas siglas PT, PSB, PSD e Rede, tem direito a seis vagas, mas ainda não oficializou as indicações, no entanto, os senadores Eliziane Gama (PSD-MA), Otto Alencar (PSD-BA), Randolfe Rodrigues (Rede-AP) e Omar Aziz (PSD-AM) são os mais prováveis para ocupar quatro de seis vagas.
Além disso, PDT, MDB, PSDB e Podemos ainda não indicaram a lista de participantes do colegiado.