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Moraes reúne comandantes da PM nesta quarta: SC e PR não vão

Presidente do TSE, ministro Alexandre de Moraes convocou comandantes das PMs brasileiras para balanço das eleições. Bolsonaristas protestam

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1 de 1 Imagem colorida mostra ministro Alexandre de Moraes, presidente do TSE - Metrópoles - Foto: Deiviane Linhares/Metrópoles

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes, se reúne na quarta-feira (23/11) com comandantes das polícias militares estaduais na sede da Corte, em Brasília. A pauta do encontro é fazer um balanço do trabalho conjunto entre as polícias e a Justiça Eleitoral nas últimas eleições e alinhar objetivos para os próximos pleitos.

Encontros assim foram feitos antes das eleições. Entretanto, essa última convocação está sendo alvo de críticas de aliados do presidente Jair Bolsonaro (PL), que tem as forças de segurança em sua base política e questiona a lisura do processo eleitoral.

A mais recente convocação do TSE foi enviada aos comandos das PMs no dia 8 de novembro. A maioria dos comandantes confirmou presença, mas ao menos dois deles não viajarão para Brasília para encontrar Moraes: os de Santa Catarina e Paraná.

O comandante da PM do Paraná, coronel Hudson Leôncio Teixeira, foi o primeiro a informar que não iria a Brasília nem enviaria um representante. Oficialmente, ele alegou incompatibilidade de agenda, mas há questões políticas envolvidas.

Teixeira foi gravado, no último dia 2 de novembro, negociando com manifestantes de um ato que questiona o resultado da eleição e fechava a PR-151, em Ponta Grossa. Na ocasião, ele disse que não multaria “por enquanto” os manifestantes, apesar de o próprio Alexandre de Moraes ter ordenado, três dias antes, a liberação imediata de rodovias de todo o país.

As reuniões de comandantes da PM no TSE aconteceram antes da eleição, como um encontro em 24 de agosto deste ano, e entre o primeiro e o segundo turno, em 11 de outubro.

Apesar disso, aliados de Bolsonaro, como o vice-presidente e selador eleito Hamilton Mourão (PL-RS), estão incomodados com a nova convocação, que consideram um ato político do presidente do TSE, e tentam manobras regimentais ou legais para desmarcar a reunião desta quarta.

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