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Moraes tira sigilo e envia à PGR relatório da PF sobre plano golpista

Caso a PGR aceite a denúncia, ela será analisada pelo STF, que decidirá se os 37 indiciados pela PF se tornam réus

atualizado

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Foto colorida de Paulo Gonet e Alexandre de Moraes se cumprimentando - Metrópoles
1 de 1 Foto colorida de Paulo Gonet e Alexandre de Moraes se cumprimentando - Metrópoles - Foto: Alejandro Zambrana/Secom/TSE

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes enviou, nesta terça-feira (26/11), à Procuradoria-Geral da República (PGR) o relatório final do inquérito da Polícia Federal (PF) que apura a tentativa de golpe de Estado nas eleições de 2022. Moraes ainda afastou o sigilo do relatório.

Chefiada por Paulo Gonet, a PGR vai emitir um parecer sobre a consistência das provas para a denúncia, ou não, dos investigados. Esse órgão federal também pode pedir novas diligências sobre o caso. O parecer será direcionado ao ministro Moraes.

No inquérito, que contém provas e acusações contra uma organização criminosa que teria tentado abolir de forma violenta o Estado Democrático de Direito por meio de um golpe de Estado em 2022, 37 pessoas foram citadas; entre elas, o ex-presidente Jair Bolsonaro e os ex-ministros Walter Braga Netto e Augusto Heleno, além de Valdemar Costa Neto, presidente do PL, sigla de Bolsonaro.

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O presidente do PL, Valdemar Costa Neto, irritou bolsonaristas ao repostar aliado com Geraldo Alckmin
Ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Augusto Heleno
Filipe Garcia Martins ao lado do Bolsonaro. Os dois são indiciados pela PF - Metrópoles
STF vai analisar eventual pedido de Jair Bolsonaro pelo afastamento de Moraes
Mário Fernandes foi secretário adjunto da Secretaria-Geral da Presidência no governo Bolsonaro
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Valdemar da Costa Neto e Jair Bolsonaro são do PL

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O presidente do PL, Valdemar Costa Neto, irritou bolsonaristas ao repostar aliado com Geraldo Alckmin

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Ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Augusto Heleno

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Filipe Garcia Martins ao lado do Bolsonaro. Os dois são indiciados pela PF - Metrópoles

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Mário Fernandes foi secretário adjunto da Secretaria-Geral da Presidência no governo Bolsonaro

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O general Mário Fernandes

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Caso sejam feitas denúncias e o STF as acate, Bolsonaro e os outros 36 indiciados no inquérito se tornam réus. Na Justiça, terão direito de se defender das acusações e serão sentenciados (condenados ou absolvidos).

Nesse processo, Bolsonaro está sujeito a uma prisão preventiva, caso identificado que o ex-presidente possa gerar prejuízos ao andamento do processo. Além disso, podem ser aplicadas sanções cautelares, como uso de tornozeleira eletrônica, por exemplo. Em último caso, uma condenação pode levá-lo à cadeia.

Planos para matar Lula

O relatório final das investigações narra uma trama para decretar golpe de Estado nos meses finais de 2022, a fim de impedir que o então candidato eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) assumisse a Presidência da República e manter Bolsonaro no cargo.

A PF encontrou indícios ainda que havia um plano para matar Lula, o vice-presidente Geraldo Alckmin e o ministro Alexandre de Moraes. Provas e depoimentos colhidos no curso das investigações ainda dão conta de que Bolsonaro sabia da trama e teria “enxugado” uma minuta para a decretação de golpe de Estado.

A mais recente operação deflagrada pela PF, na última terça-feira (19/11), prendeu quatro militares e um policial federal por envolvimento no plano de assassinato das autoridades. Conforme apontam os investigadores, por pouco o ministro Alexandre de Moraes não foi sequestrado em 15 de dezembro.

A corporação preparou um relatório robusto, que detalha a conduta de cada ator nos bastidores dos últimos dias do governo Bolsonaro para viabilizar um golpe de Estado.

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