Moraes pede que réus do 8/1 sejam julgados em plenário virtual
O ministro encaminhou o pedido à presidente do Supremo Tribunal Federal, a ministra Rosa Weber
atualizado
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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), solicitou à presidente da Corte, a ministra Rosa Weber, que retome o julgamento das ações ligadas aos ataques do 8 de janeiro em plenário virtual.
A demanda encaminhada a Weber nesta segunda-feira (18/9) ainda solicita que os julgamentos sejam retomado já na próxima semana. A informação foi divulgada pela CNN e confirmada pelo Metrópoles.
Na última quinta-feira (14/9), a Corte condenou três dos primeiros réus. Os ministros sentenciaram, por maioria, Aécio Lúcio Costa Pereira e Matheus Lima de Carvalho Lazaro a 17 anos de prisão por cinco crimes. Outro réu, Thiago de Assis Mathar recebeu pena de 14 anos de prisão.
A presidente da Corte, ministra Rosa Weber, no entanto, finalizou a sessão antes que o quarto réu, Moacir José dos Santos, tivesse o caso apreciado. A data de retomada dos julgamentos segue sem definição e depende de ser pautado por Weber.
Moacir, que é o único do primeiro grupo a responder em liberdade até o momento, é acusado de depredação contra o Palácio do Planalto, onde salas e obras de arte acabaram destruídas. A defesa alega que ele entrou no edifício para se proteger de bombas de gás.
Os primeiros julgamentos
Nos primeiros julgamentos, realizados na última semana, a Corte seguiu um rito específico para julgar os envolvidos nos ataques às sedes dos Três Poderes em 8 de janeiro. O julgamento de cada ação é iniciado pela apresentação da Procuradoria-Geral da República (PGR) sobre o caso.
Depois da PGR, é a vez de a defesa apresentar argumentos e provas sobre o réu. Na última quinta-feira (14/9), essa etapa do julgamento em plenário foi marcada por gafes e clima acalorado.
Após isso, o ministro-relator, Alexandre de Moraes, apresenta seu voto, seguido pelo ministro-revisor, Nunes Marques. Logo depois, ocorrerá a votação a partir do ministro mais recente do STF, Cristiano Zanin, até chegar ao mais antigo na Corte, o decano Gilmar Mendes. O último voto é da presidente do Supremo, Rosa Weber.