Moraes nega pedido de Cid para tirar tornozeleira e voltar ao Exército
Ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro cumpre medidas cautelares, as quais Moraes considera ainda “necessárias e adequadas”
atualizado
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Ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes negou o pedido do ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL) Mauro Cid para retirar a tornozeleira eletrônica. Além do pedido de dispensa do aparelho, o tenente-coronel também havia pedido para retomar suas funções no Exército, o que foi igualmente negado.
“Efetivamente, as medidas cautelares se mostravam, e ainda revelam-se, necessárias e adequadas”, diz Moraes em decisão que corre em sigilo, publicada em 30 de outubro.
Como a investigação ainda está em andamento e a Polícia Federal (PF) não apresentou relatório, o ministro avalia que “seria absolutamente prematuro remover as restrições impostas ao investigado, sem qualquer alteração fática da investigação nesse momento”.
Delação premiada
Mauro Cid foi preso no início de maio, no âmbito das investigações sobre a fraude nos cartões de vacina do ex-presidente Bolsonaro e de familiares.
O militar deixou a prisão após firmar um acordo de colaboração premiada com a Polícia Federal e o Supremo Tribunal Federal. O principal alvo da delação é o ex-presidente Jair Bolsonaro.