metropoles.com

Moraes mantém delação de Mauro Cid sob sigilo

Ministro Alexandre de Moraes, do STF, enviou à PGR nesta terça relatório da PF sobre inquérito que apurou suposta tentativa de golpe em 2022

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Igo Estrela/Metrópoles
imagem colorida. Mauro Cid
1 de 1 imagem colorida. Mauro Cid - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), manteve o sigilo sobre a delação premiada do ex-ajudante de ordens da Presidência na gestão Bolsonaro, Mauro Cid. Moraes encaminhou à Procuradoria Geral da República (PGR) os autos da investigação da Polícia Federal que trata de uma trama sobre suposta tentativa de golpe de Estado e retirou parte do sigilo do processo.

Moraes destacou, em decisão desta terça-feira (26/11), que a manutenção do sigilo no caso de Cid se deve “em razão da existência de diligências em curso e outras em fase de deliberação e que, portanto, estão acobertadas pelo sigilo”.

O procurador Paulo Gonet avaliará o material e decidirá se oferece denuncia contra os 37 indiciados. A PGR, entretanto, ao avaliar o relatório, pode também pedir novas diligências ou mesmo arquivar as denúncias.

O relatório final das investigações narram uma trama para decretar um golpe de Estado nos meses finais de 2022, a fim de impedir que o então candidato eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) assumisse a Presidência da República e assim manter Jair Bolsonaro no cargo.

A Polícia Federal (PF) também encontrou indícios que havia um plano para matar Lula, o vice-presidente Geraldo Alckmin e o ministro do STF Alexandre de Moraes. Provas e depoimentos colhidos no curso das investigações ainda dão conta de que Bolsonaro sabia da trama e teria “enxugado” uma minuta para a decretação de golpe de Estado.

A mais recente operação deflagrada pela PF, na última terça-feira (19/11), prendeu quatro militares e um policial federal por envolvimento no plano de assassinato das autoridades. Conforme os investigadores, por pouco o ministro Alexandre de Moraes não foi sequestrado em 15 de dezembro.

A conclusão das investigações pela PF resultou no indiciamento de 37 pessoas, enquadradas nos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa. Na lista, estão o ex-presidente Jair Bolsonaro e nomes do seu entorno, como os ex-ministros Walter Braga Neto, Anderson Torres e Augusto Heleno.

A corporação preparou um relatório robusto, que detalha a conduta de cada ator nos bastidores dos últimos dias do governo Bolsonaro para viabilizar um golpe de Estado.

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?