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Moraes manda soltar 4 presos por suspeita de fraude em cartões

Moraes determinou a soltura de investigados por participar em sistema de fraude em cartões de Jair Bolsonaro e pessoas de seu núcleo

atualizado

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Deputado Moraes Foto colorida de Alexandre de Moraes - Metrópoles
1 de 1 Deputado Moraes Foto colorida de Alexandre de Moraes - Metrópoles - Foto: Vinícius Schmidt/ Metrópoles

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), mandou soltar quatro suspeitos de envolvimento em esquema de fraude nos cartões de vacinação do ex-presidente da República Jair Bolsonaro (PL) e de pessoas em seu entorno.

Os quatro novos nomes com a soltura determinada são o sargento Luís Marcos dos Reis; o ex-major do Exército Ailton Gonçalves Moraes Barros; o militar do Exército Sérgio Cordeiro; e o ex-secretário municipal de Governo de Duque de Caxias (RJ) João Carlos de Sousa Brecha.

Foi esse mesmo esquema que levou o ex-ajudante de ordens de Bolsonaro Mauro Cid à prisão em 3 de maio. Este foi solto no início do mês, após Moraes homologar um acordo de delação premiada firmado entre Cid e a Polícia Federal (PF).

Em quatro decisões diferentes, Moraes determinou a liberdade provisória, com o uso de tornozeleira eletrônica, além de outras condicionantes para a manutenção da liberdade.

Além disso, os suspeitos ficam proibidos de usar redes sociais, de se comunicar com os demais envolvidos e terão passaportes cancelados.

Prisões

Em 3 de maio, todos acabaram presos pela PF. A corporação investiga uma associação criminosa acusada pelos crimes de inserção de dados falsos de vacinação contra Covid-19 nos sistemas SI-PNI e RNDS, do Ministério da Saúde. A operação também foi autorizada por Moraes.

De acordo com informações apuradas pela PF, as inserções falsas no sistema do MS ocorreram entre novembro de 2021 e dezembro de 2022.

O grupo é investigado por fraudar o sistema e conseguir emitir os respectivos certificados de vacinação para utilizá-los a fim de burlar as restrições sanitárias vigentes imposta pelos poderes públicos, dos Estados Unidos e Brasil.

Até o momento, foram soltos:

De acordo com a PF, eles estão sendo investigados pelos crimes de infração de medida sanitária preventiva, associação criminosa, inserção de dados falsos em sistemas de informação e corrupção de menores.

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