Moraes manda Planalto explicar ida de Carlos Bolsonaro à Rússia
A Presidência da República tem cinco dias para informar motivo da viagem à Rússia, pagamentos de diárias e gastos com vereador
atualizado
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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), deu cinco dias para que o Palácio do Planalto informe as condições oficiais da participação do vereador pelo Rio de Janeiro Carlos Bolsonaro (Republicanos) na comitiva presidencial que visitou a Rússia.
Carlos é o filho 02 do presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), e participou da viagem internacional. A Presidência deve explicar os gastos realizados e eventuais diárias pagas, bem como a agenda cumprida na ocasião.
Moraes determinou ainda que seja oficiado à Câmara dos Vereadores do Município do Rio de Janeiro para que, também no prazo de cinco dias, informe acerca de eventual licença oficial do vereador para realização da viagem internacional, em período iniciado em 14 de fevereiro de 2022.
A análise ocorre a partir de manifestação do senador da República Randolfe Rodrigues (Rede-AP). O parlamentar pediu ao STF que apure “as circunstâncias da viagem da comitiva presidencial à Rússia, em especial dos integrantes do conhecido ‘gabinete do ódio’”.
O vereador Carlos Bolsonaro e o assessor especial da Presidência Tércio Arnaud acompanharam o presidente Jair Bolsonaro (PL) em viagem à Rússia, entre os dias 14 e 16 de fevereiro. O senador relacionou essa presença pedindo os “resultados individualizados e concretos das agendas dos integrantes da comitiva presidencial, inclusive, e sobretudo, daqueles integrantes do já conhecido ‘gabinete do ódio’”.