Moraes concede liberdade para Max Guilherme, assessor de Bolsonaro
Max Guilherme estava preso desde maio por suposto envolvimento na falsificação de comprovantes de vacina contra a Covid-19
atualizado
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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), revogou a prisão preventiva de Max Guilherme Machado de Moura, assessor do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), nesta quinta-feira (7/9). As informações são da defesa do militar.
O assessor de Bolsonaro deverá cumprir medidas cautelares, como uso de tornozeleira eletrônica, permanecer em Brasília, entregar o seu passaporte e não manter contato com nenhum dos outros investigados. Max Guilherme está preso desde maio deste ano por suposto envolvimento na inserção de dados falsos no sistema do Ministério da Saúde.
Segundo o advogado de Max Guilherme, ele já dormiu em casa de quinta (7/9) para esta sexta-feira (8/9).
Alexandre de Moraes aceitou o pedido da defesa de Max Guilherme de liberdade provisória.
O tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, também está preso desde maio por suposta falsificação em comprovantes de vacinação contra a Covid-19.
Quem é Max Guilherme?
Max Guilherme Machado de Moura é ex-sargento da Polícia Militar do Rio de Janeiro (PM-RJ) e ex-integrante do Batalhão de Operações Especiais (Bope) do estado fluminense. Ele é apontado como um dos assessores mais próximos e leais de Bolsonaro.
O ex-PM foi auxiliar do ex-presidente durante todo o seu governo e permaneceu entre os oito assessores aos quais o Bolsonaro tem direito de manter.
Durante o mandato de Bolsonaro, Max Guilherme está no centro de algumas polêmicas. O ex-assessor costumava usar as suas redes sociais para fazer ataques contra o Supremo Tribunal Federal. Em 2021, o ex-PM chegou a compartilhar um vídeo em que criticava a relação entre Brasil e China.