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Moraes, do STF, dá cinco dias para PF ouvir Weintraub sobre fake news

Em 21 de janeiro, o ministro do Supremo abriu investigação preliminar contra ex-ministro da Educação

atualizado

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Alexandre de Moraes STF
1 de 1 Alexandre de Moraes STF - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou, nesta segunda-feira (24/1), que a Polícia Federal ouça o ex-ministro da Educação Abraham Weintraub na investigação sobre uma entrevista em que ele veicula “informações falsas acerca da atuação do STF e de condutas relacionadas a um de seus membros”.

A PF tem cinco dias para colher o depoimento de Weintraub. Além disso, foi expedido ofício à empresa YouTube Brasil para que disponibilize, no prazo máximo de 48 horas, a íntegra do material relacionado à entrevista objeto do vídeo publicado pelo canal Cortes do Inteligência [OFICIAL], em 17 de janeiro de 2022.

Veja o link relacionado no processo:

Investigação

Em 21 de janeiro, Alexandre de Moraes abriu um procedimento para apurar acusações feitas pelo ex-ministro da Educação Abraham Weintraub. A investigação fazia parte do Inquérito das Fake News e foi desmembrada para apuração.

Moraes incluiu as declarações feitas por Weintraub durante entrevista ao podcast Inteligência Ltda. Na ocasião, o ex-chefe da Educação afirmou que um dos ministros do STF, que negou habeas corpus a ele, havia tentado comprar sua casa num condomínio fechado, mesmo sem ela estar à venda. Weintraub estava nos EUA à época.

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Ele assumiu o lugar de Ricardo Vélez, em 2019
O ministro foi alvo de críticas por causa de cortes em bolsas de pesquisa
Ele é um forte aliado do presidente Jair Bolsonaro
A permanência de Weintraub no MEC ficou insustentável após os ataques que ele fez aos ministros do STF, a quem chamou de "vagabundos"
Remanescentes do acampamento Agro se encontram com o  então ministro da Educação, Abraham Weintraub
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Abraham Weintraub deixou o MEC

Andre Borges/Especial para o Metrópoles
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Ele assumiu o lugar de Ricardo Vélez, em 2019

Gabriel Jabur/MEC
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O ministro foi alvo de críticas por causa de cortes em bolsas de pesquisa

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Ele é um forte aliado do presidente Jair Bolsonaro

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A permanência de Weintraub no MEC ficou insustentável após os ataques que ele fez aos ministros do STF, a quem chamou de "vagabundos"

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Remanescentes do acampamento Agro se encontram com o então ministro da Educação, Abraham Weintraub

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Weintraub, na Esplanada, sem a máscara. Nesse dia, ele foi multado em R$ 2 mil pelo GDF

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Ministério da Educação recebeu o auto de infração contra Weintraub no dia 15 de junho

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A permanência de Weintraub no MEC ficou insustentável após os ataques que ele fez aos ministros do STF, a quem chamou de "vagabundos"

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Após saída do governo, Weintraub foi indicado para o Banco Mundial

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Weintraub é investigado no Inquérito das Fake News no STF

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O ex-ministro da Educação Abraham Weintraub, irmão de Arthur, também está morando fora do Brasil, após ser indicado para diretoria do Banco Mundial

Luciano Freire/MEC

“Moro numa casa, num condomínio fechado, uma casa boa. Um juiz do STF estava procurando casa na região, dentro do condomínio. Viu a minha casa e falou: ‘Pô, casa bonita, hein? De quem é?’ Falaram: ‘Abraham Weintraub’. ‘Pergunta para ele se não quer vender para mim’. O que acha disso? É adequado?”, declarou Weintraub na entrevista.

O ex-ministro ainda disse que foi chamado de covarde por ter fugido para outro país. Embora o STF nunca tenha pedido a prisão dele, havia o temor dessa possibilidade. Weintraub é investigado pelos ataques feitos contra o STF, em 2020.

Veja pedido de investigação à PF para “elucidar os fatos”, de acordo com o ministro:

Despacho Alexandre de Moraes by Manoela Alcantara on Scribd

Fake news

Em junho de 2020, o STF formou maioria pela rejeição do pedido que pretende tirar Weintraub do Inquérito das Fake News. Os ministros Celso de Mello, Gilmar Mendes, Rosa Weber e Dias Toffoli votaram contra a retirada.

À época, Fachin não acolheu o habeas corpus apresentado pelo então ministro da Justiça e Segurança Pública, André Mendonça, hoje ministro do STF. Para Fachin, a peça não foi o tipo de ação adequada para questionar a atuação do Supremo frente ao inquérito.

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