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Moraes deixa TSE e fala de reação ao “populismo digital extremista”

Em discurso de encerramento da gestão, Moraes relembrou a a atuação à frente da Corte Eleitoral e defendeu a regulamentação das redes

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Moraes imagem colorida mostra ministro alexandre de moraes, um homem branco e careca, usando terno preto com gravata azul e camisa branca -Metrópoles
1 de 1 Moraes imagem colorida mostra ministro alexandre de moraes, um homem branco e careca, usando terno preto com gravata azul e camisa branca -Metrópoles - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

Alexandre de Moraes participou, nesta quarta-feira (29/5), da última sessão ainda na presidência do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Em discurso de encerramento da gestão, o ministro relembrou a a atuação à frente da Corte Eleitoral, defendeu a regulamentação das redes sociais e frisou o combate ao que chamou de “populismo digital extremista”.

Ele está no posto desde agosto de 2022 e teve a gestão marcada pelo enfrentamento à desinformação, principalmente nas Eleições Gerais de 2022.

Nesta quarta, ele afirmou que o TSE dá o exemplo da necessidade de rompimento da cultura de impunidade às redes sociais. “As resoluções e as decisões do Tribunal Superior Eleitoral trazem o que há de mais moderno no combate às fake news, às notícias fraudulentas, à desinformação”, disse.

Moraes volta a defender regulamentação das redes

O ministro, mais uma vez, defendeu a regulamentação das redes sociais, de modo que sejam responsabilizadas pelo combate à desinformação que circula nas plataformas. Ele, porém, defendeu uma “uma regulamentação mínima”, mas que garanta que “o que é proibido na vida real seja proibido no mundo virtual”.

“Aqui no Brasil, nós mostramos que é possível uma reação a esse novo populismo digital extremista, que pretende solapar as bases da democracia. O Brasil saiu vencedor, a população brasileira saiu vencedora”, afirmou, ao relembras a atuação da corte durante as Eleições de 2022.

A sessão desta quarta-feira foi a última sob a presidência do magistrado. Na próxima segunda-feira (3/6), a ministra Cármen Lúcia tomará posse e comandará a Corte Eleitoral pelos próximos dois anos.

O TSE é composto, no mínimo, de sete ministros titulares. Desse total, três são provenientes do STF, dois vêm do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e dois são juristas advindos da advocacia.

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