Moraes dá 15 dias para PGR se manifestar em investigação contra presidente da CPI do MST
O deputado federal Tenente-Coronel Zucco, presidente da CPI do MST, é investigado por suspeita de patrocinar e incentivar atos de 8/1
atualizado
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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), deu prazo de 15 dias para a Procuradoria-Geral da República (PGR) se manifestar sobre notícia de fato sobre investigações de que o deputado federal Tenente-Coronel Zucco (Republicanos-RS), presidente da CPI do MST, teria participado de crimes mediante patrocínio e incentivo a atos antidemocráticos, seja em território gaúcho, seja na cidade de Brasília, cometidos em 8 de janeiro.
Há uma investigação no STF contra Zucco, que teve início no Rio Grande do Sul, reduto eleitoral do parlamentar, mas o Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) entendeu que o político tem foro privilegiado. Assim, a análise deveria ser realizada pelo STF.
Em maio, Moraes determinou que a Polícia Federal retomasse as investigações contra o deputado. Segundo despacho do ministro, Zucco foi alvo de uma notícia levada ao Ministério Público Federal (MPF) a respeito de suposto “patrocínio e incentivo” a atos antidemocráticos, como o bloqueio de rodovias após a vitória do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) contra Jair Bolsonaro (PL) nas eleições.
Moraes determinou que a PF deverá seguir com a investigação sobre a participação de Zucco nos atos antidemocráticos. “Encaminhem-se os autos à Polícia Federal para continuidade das investigações”, decidiu o ministro.