Moraes converte em preventiva a prisão de Valdemar Costa Neto
Moraes havia determinado busca e apreensão contra presidente do PL, mas agentes da PF localizaram com ele uma arma irregular e ouro
atualizado
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O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), converteu a prisão do presidente do Partido Liberal (PL), Valdemar Costa Neto, em preventiva. O dirigente partidário foi preso em flagrante durante megaoperação da Polícia Federal (PF) na quinta-feira (8/2) por posse ilegal de arma e de uma pepita de ouro.
Moraes também deu prazo de 24 horas para que a Procuradoria-Geral da República (PGR) se manifestar sobre o pedido de liberdade provisória apresentado pela defesa do líder do PL e deferiu o pedido de vista dos autos.
A defesa de Valdemar alega que não há fato relevante para a prisão. Os advogados do presidente do PL disseram que a pepita tem baixo valor e não configura delito segundo a própria jurisprudência, além de que a arma seria registrada e que pertenceria a um parente.
Nesta sexta-feira (9/2), a Justiça também decidiu manter as prisões preventivas de Rafael Martins de Oliveira, Marcelo Costa Câmara e Filipi Garcia; todos presos na operação Tempus Veritatis, que investiga suposta tentativa de golpe de Estado para impedir a posse de Lula na presidência do Brasil. Todos passaram por audiência de custódia.
Operação
Nesta quinta, a PF deflagrou a Operação Tempus Veritatis. Foram cumpridos 33 mandados de busca e apreensão, quatro mandados de prisão preventiva e 48 medidas cautelares diversas da prisão.
Policiais federais estiveram em endereços nos estados do Amazonas, Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Ceará, Espírito Santo, Paraná, Goiás e no Distrito Federal.
Entre os alvos estão o ex-presidente Jair Bolsonaro; o presidente do Partido Liberal, Valdemar Costa Neto; o ex-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Augusto Heleno; e os ex-ministro da Defesa e da Casa Civil Braga Netto.