Moraes concede liberdade provisória para a “musa” dos atos de 8/1
Presa desde 17 de agosto, Fernanda Rodrigues de Oliveira teria incentivado e participado dos atos golpistas de 8 de janeiro
atualizado
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A cantora gospel goiana Fernanda Rodrigues de Oliveira, detida após incentivar os atos golpistas de 8 de janeiro, na Operação Lesa Pátria, teve a liberdade provisória concedida pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). A decisão é de sexta-feira (3/11).
A cantora está presa desde 17 de agosto por compartilhar, em seu perfil nas redes sociais, um vídeo, com outros influenciadores, em que incitava as pessoas a participarem dos atos antidemocráticos na Praça dos Três Poderes, em Brasília. À época, Fernanda tinha 150 mil seguidores no Instagram. Hoje, esse número aumentou para 230 mil. Veja:
Além disso, de acordo com o texto assinado pelo ministro, Fernanda participou dos atos antidemocráticos de 8 de janeiro, o que confirmado por uma live feita pela própria cantora, na qual aparece no gramado do Congresso Nacional.
Ao g1 Hayene Domingues, advogada de defesa de Fernanda Ôliver, como é conhecida no meio artístico, informou que a cantora deve deixar o presídio na tarde desta terça-feira (7/11). Ela está presa na Casa de Prisão Provisória (CCP), em Aparecida de Goiânia (GO).
Apesar da decisão, Moraes determinou o uso de tornozeleira eletrônica, cancelamento de passaporte e a proibição do uso de redes sociais, como algumas restrições à liberdade. Fernanda também é obrigada a se apresentar à Justiça semanalmente, às segundas-feiras.
O descumprimento de qualquer uma dessas medidas culminará na revogação da decisão e será decretada o retorno à prisão.
“Musa” das manifestações
Fernanda Ôliver é uma cantora gospel que ganhou notoriedade pelo envolvimento nas manifestações de 8 de janeiro, que tiveram início com acampamentos em frente ao Quartel General do Exército, em Brasília.
Ela gravou uma música associada a essas manifestações, conhecida como “Hino das manifestações”, mas desativou a conta no Instagram após o início das operações das forças de segurança.