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Moraes autoriza ampliar coleta de material genético de presos por 8/1

Polícia Federal pediu autorização para coletar material genético e tirar fotos de pessoas presas. STF, por meio de Moraes, autorizou ação

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Comboio com 50 ônibus deixa QG do Exército com extremistas3
1 de 1 Comboio com 50 ônibus deixa QG do Exército com extremistas3 - Foto: Pedro Iff/Metrópoles

O ministro Alexandre de Moraes autorizou que a Polícia Federal colete material genético dos presos pelos atos golpistas de 8 de janeiro. A autorização foi concedida à PF nessa terça-feira (18/4), após pedido.

Além do DNA, a Polícia Federal solicitou ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) que sejam tiradas fotos dos detidos. A PF afirma que, considerando-se que “milhares de pessoas” participaram dos atos antidemocráticos, o material genético dá mais certeza à investigação.

“Para a potencialização dos resultados, na correta identificação dos criminosos e individualização de suas ações, há de se combinar esses vestígios biológicos com as informações genéticas dos presos, assim como comparar suas imagens e fotografias com as filmagens dos CFTVs dos prédios dos Poderes da República”, diz ainda a Polícia Federal.

Em decisão de 11 de janeiro, Moraes já havia determinado a coleta de material genético das pessoas presas em frente ao Quartel-General do Exército em Brasília no dia 9 de janeiro, dia seguinte aos atentados.

“Assim, naturalmente, a autorização deverá compreender, ainda, os demais presos relacionados aos referidos atos golpistas, para completa elucidação dos fatos e precisa apuração da responsabilidade de cada um dos investigados”, escreveu Moraes na decisão dessa terça.

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Bolsonaristas retirados em ônibus, na manhã de segunda-feira (9/1)
PMs e militares do Exército Brasileiro acompanharam ações
Mais de 50 ônibus transportaram bolsonaristas de acampamento para unidades policiais
Acampamento tinha cerca de 3 mil bolsonaristas
Desmobilização ocorreu por determinação do ministro Alexandre de Moraes, do STF
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Veículos levaram bolsonaristas para a Polícia Federal, mas também passaram pela sede da PCDF

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Bolsonaristas retirados em ônibus, na manhã de segunda-feira (9/1)

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PMs e militares do Exército Brasileiro acompanharam ações

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Mais de 50 ônibus transportaram bolsonaristas de acampamento para unidades policiais

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Desmobilização ocorreu por determinação do ministro Alexandre de Moraes, do STF

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Investigações revelaram que grupos acampados tinham relação com atos terroristas cometidos em Brasília

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Número de presos

Em 9 de janeiro, a Polícia Federal prendeu em flagrante 2.151 pessoas que haviam participado dos atos e estavam acampadas diante dos quartéis. Destas, 745 foram liberadas após identificação.

Dos 1.406 que seguiram presos, permanecem na prisão 181 homens e 82 mulheres, totalizando 263 pessoas. Contudo, 4 mulheres e 27 homens foram presos por fatos relacionados ao dia 8, após o dia 9 de janeiro, em diversas operações policiais. Assim, estão presos atualmente 294 pessoas — 86 mulheres e 208 homens.

Cem dias após os atos de 8/1, Brasil tem 294 presos, prejuízo milionário e um golpe a apurar

Aos liberados, com parecer favorável da PGR, foram aplicadas medidas cautelares. O ministro Alexandre de Moraes considerou que eles já foram denunciados e não representam mais risco processual ou à sociedade neste momento, podendo responder ao processo em liberdade provisória.

Para facilitar a organização dos julgamentos, o STF dividiu os inquéritos que investigam o ocorrido em 8 de janeiro em diferentes tipos. São eles: executores materiais, autores intelectuais, financiadores e agentes públicos que possam estar envolvidos – seja por omissão, atuação ou incitação.

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