Moradores procuram dinheiro em rodovia após explosão de carro-forte
Segundo a polícia, tudo já foi recolhido e, mesmo que tenha ficado alguma cédula, se alguém pegá-la, pode ser preso
atualizado
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A Rodovia Carlos Tonani (SP-333), em Barrinha, no interior de São Paulo, local do roubo a um carro-forte na noite desta segunda-feira (13/3), amanheceu cheia de pessoas à procura de dinheiro. Isso porque a explosão do veículo espalhou notas até pelo acostamento. Entretanto, segundo a polícia, tudo já foi recolhido e — mesmo que tenha ficado alguma cédula, se alguém pegar pode até ser preso.
O delegado Rodrigo Bortoletto ouviu informalmente na manhã desta terça-feira (14/3), os quatro funcionários da Protege que estavam no carro-forte. Ele contou que foi aberto inquérito e que os depoimentos formais começaram depois das 11h. O caso será encaminhado para a Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Sertãozinho, também no interior paulista.
AçãoUm dos três carros usados pelos assaltantes foi encontrado em chamas. O policial militar Erik Henrique Ardenghe, de 28 anos, morreu durante a fuga da quadrilha. Ele o outro PM entraram atrás de uma caminhonete na estrada de uma usina achando que estivesse envolvida no roubo, mas acabaram de frente com um dos carro dos assaltantes.
Erick foi atingido na testa por um tiro de fuzil antes mesmo que ele e o parceiro pudessem esboçar qualquer reação. Seu corpo foi velado na Câmara Municipal de Guariba, onde será sepultado no cemitério local, às 16 horas, com honras militares.
Guerra
Nesta manhã, o coronel da PM de Ribeirão Preto Humberto Figueiredo, responsável pela região, reclamou do poder de fogo dos bandidos e negou que a polícia esteja mal armada.
De acordo com ele, não são as armas da corporação que estão ruins, mas, sim, os criminosos que estão tendo acesso a armamento pesado. “São armas para serem usadas em ambiente de guerra”, afirmou.
Nenhum suspeito foi preso até o momento e no local do roubo havia balas de fuzil. Armas e dinheiro foram roubados do carro-forte, que ficou destruído. A Protege não informa a quantia levada e diz apoiar as investigações.