Morador de rua morre em padaria, que segue aberta até corpo ser recolhido
Funcionários do estabelecimento cobriram o corpo do homem com um plástico preto e permaneceram com o funcionamento normal
atualizado
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Um morador de rua morreu em uma padaria de Ipanema, no Rio de Janeiro (RJ), e teve seu corpo coberto com um plástico preto por cerca de duas horas até que fosse recolhido. O mais curioso é que o estabelecimento continuou em pleno funcionamento mesmo com o cadáver no local, segundo informações do blog Joaquim Ferreira dos Santos, do jornal O Globo.
Segundo o jornalista, a morte súbita do homem ocorreu por volta das 8h da última sexta-feira (27/11), quando ele apareceu para pedir um pouco de comida.
Além de cobrir o corpo com o plástico, a padaria ainda montou, segundo o jornalista, um cercadinho de cadeiras para mantê-lo afastado dos clientes. Um deles teria pedido que o ambiente fosse fechado, argumentando ser uma questão “sanitária e humanitária”. O responsável pela loja, contudo, não atendeu a sua demanda.
“Ninguém teve humanidade quando ele estava jogado na rua”, respondeu o comerciante, de acordo com o jornalista. “Agora que morreu jogado na minha padaria querem que eu tenha humanidade”.