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Monkeypox: 17 gestantes brasileiras tiveram a doença, diz Saúde

Boletim Epidemiológico foi divulgado nas páginas do órgão na terça-feira (25/10), mas conta com dados registrados entre setembro e outubro

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Gravidez tardia
1 de 1 Gravidez tardia - Foto: Oscar Wong/Getty Images

Dados do Ministério da Saúde apontam que pelo menos 17 gestantes estão entre os casos confirmados e prováveis de infecção pelo vírus da varíola dos macacos no Brasil.

O Boletim Epidemiológico nº 15 foi divulgado nas páginas oficiais do órgão nessa terça-feira (25/10), com informações entre 25 de setembro e 8 de outubro.

Segundo o órgão, a mediana de idade das grávidas infectadas é 27 anos. A maior parte delas (47,1%) estava no segundo trimestre de gestação no momento do registro da doença. Outras 35,3% encontravam-se no terceiro trimestre da gravidez, e 11,8%, no primeiro trimestre.

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Concebida para agir contra a varíola humana, erradicada na década de 1980, a vacina contra a condição também serve para evitar a contaminação pela varíola dos macacos, por serem doenças muito parecidas
Tanto o vírus causador da varíola humana quanto o causador da varíola dos macacos fazem parte da família "ortopoxvírus". A vacina, portanto, utiliza um terceiro vírus desta família, que, além de ser geneticamente próximo aos supracitados, é inofensivo aos humanos e ajuda a combater as doenças, o vírus vaccinia
Homens que fazem sexo com outros homens e as pessoas que tiveram contato próximo com um paciente infectado foram consideradas prioritárias para o recebimento das doses
Atualmente, existem duas vacinas em uso contra a varíola dos macacos no mundo: a Jynneos, fabricada pela farmacêutica dinamarquesa Bavarian Nordic, e a ACAM2000, fabricada pela francesa Sanofi
A Jynneos é administrado como duas injeções subcutâneas (0,5 mL) com 28 dias de intervalo. A resposta imune leva 14 dias após a segunda dose
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A Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), agência internacional dedicada a melhorar as condições de saúde dos países das Américas, destinou lotes de doses da vacina contra a varíola dos macacos a diversas nações, incluindo o Brasil. Segundo especialistas, o esquema vacinal dos imunizantes é de duas doses com intervalo de cerca de 30 dias entre elas

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Concebida para agir contra a varíola humana, erradicada na década de 1980, a vacina contra a condição também serve para evitar a contaminação pela varíola dos macacos, por serem doenças muito parecidas

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Tanto o vírus causador da varíola humana quanto o causador da varíola dos macacos fazem parte da família "ortopoxvírus". A vacina, portanto, utiliza um terceiro vírus desta família, que, além de ser geneticamente próximo aos supracitados, é inofensivo aos humanos e ajuda a combater as doenças, o vírus vaccinia

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Homens que fazem sexo com outros homens e as pessoas que tiveram contato próximo com um paciente infectado foram consideradas prioritárias para o recebimento das doses

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Atualmente, existem duas vacinas em uso contra a varíola dos macacos no mundo: a Jynneos, fabricada pela farmacêutica dinamarquesa Bavarian Nordic, e a ACAM2000, fabricada pela francesa Sanofi

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A Jynneos é administrado como duas injeções subcutâneas (0,5 mL) com 28 dias de intervalo. A resposta imune leva 14 dias após a segunda dose

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A ACAM2000 é administrado como uma dose percutânea por meio de técnica de punção múltipla com agulha bifurcada. A resposta imune leva 4 semanas

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A vacinação contra a mpox é uma estratégia indicada tanto para a prevenção e defesa quanto para ensinar o corpo a combater o vírus antes de uma infecção

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Devido ao aumento dos casos em diversos países, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou a doença como emergência de saúde pública global

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Entre os sintomas da condição estão: febre, dor de cabeça, dor no corpo e nas costas, inchaço nos linfonodos, exaustão e calafrios. Também há bolinhas que aparecem no corpo inteiro (principalmente rosto, mãos e pés) e evoluem, formando crostas, que mais tarde caem

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A transmissão do vírus ocorre, principalmente, por meio do contato com secreções respiratórias, lesões de pele das pessoas infectadas ou objetos que tenham sido usados pelos pacientes. Até aqui, não há confirmação de que ocorra transmissão via sexual, mas a hipótese está sendo levantada pelos cientistas

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O período de incubação do vírus varia de sete a 21 dias, mas os sintomas, que podem ser muito pruriginosos ou dolorosos, geralmente aparecem após 10 dias

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De acordo com o boletim, a maior parte das gestantes infectadas mora em São Paulo (47,1%). O estado concentra a maior parte dos casos de varíola dos macacos no Brasil.

Segundo o último informe divulgado pelo Ministério da Saúde, o estado tem 4.012 casos confirmados. Em segundo lugar, está o Rio de Janeiro, com 1.203.

Até terça-feira, o Brasil havia computado 9.045 registros positivos de varíola dos macacos. Além disso, 8 óbitos foram confirmados até o momento — o mais recente ocorreu em Minas Gerais. Trata-se de um homem de 33 anos. Com o registro desta semana, o Brasil passa a ser o país com maior número de vítimas da doença em todo o mundo.

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