Monitores são presos acusados de contrabando em presídio da BA
Os profissionais vão responder por crimes de tráfico de drogas e introdução de aparelhos celulares em unidades prisionais
atualizado
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Uma operação para reprimir a entrada de drogas e aparelhos celulares em estabelecimento prisional por meio da ação de monitores de ressocialização foi deflagrada na manhã desta quinta-feira (1°/9), pelo Ministério Público estadual. A Operação La Rochelle cumpre 10 mandados de prisão preventiva e 10 de busca e apreensão no Conjunto Penal de Lauro de Freitas (BA), Presídio Federal de Mossoró (RN) e em endereços residenciais de monitores de ressocialização.
Segundo o MP, o conteúdo extraído de um celular apreendido em revista geral na prisão de Lauro de freitas apontou que o aparelho era usado coletivamente pelos internos investigados para práticas ilícitas de negociações de compra e venda de drogas e articulação para introduzir drogas e celulares no estabelecimento prisional, por meio da corrupção dos monitores de ressocialização.
Conforme as investigações, o objetivo da facção com as ações ilícitas era facilitar a comunicação de lideranças da organização criminosa com seus comandados e aumentar os ganhos financeiros por meio de um “rentável” comércio de drogas no interior e fora dos estabelecimentos penais.
Os cinco monitores de ressocialização vão responder por crimes de tráfico de drogas e introdução de aparelhos celulares em unidades prisionais, enquanto os detentos também vão responder pelo crime de pertencimento à organização criminosa.
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