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“Monique precisa ter voz”, diz defesa da mãe do menino Henry Borel

Advogados compareceram à 16ª DP para solicitar que a professora preste novo depoimento e para pedir que a defesa tenha acesso ao inquérito

atualizado

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Advogados de Monique, mãe de Henry Borel
1 de 1 Advogados de Monique, mãe de Henry Borel - Foto: Bruno Menezes/Metrópoles

Rio de Janeiro – Os advogados Thiago Minagé, Hugo Novais e Thaise Mattar Assad, que defendem há dois dias Monique Medeiros da Costa e Silva de Almeida, mãe de Henry Borel Medeiros, estiveram, na tarde desta quarta-feira (14/4), na 16ª DP (Barra da Tijuca), para solicitar acesso ao inquérito que apura a morte do menino de 4 anos.

Minagé pediu ao delegado Henrique Damasceno, titular da 16ª DP, que a cliente preste um novo depoimento.

“A senhora Monique precisa ter voz. E de forma isenta. A partir de agora, Monique vai começar a falar por ela. Até o momento, falaram por ela”, afirmou o advogado, que também defende o ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha.

Ainda não há data para esse novo interrogatório de Monique.

“A situação é tão trágica que, por incrível que pareça, a prisão da Monique representa a libertação contra a opressão e o medo. Foi a melhor coisa que aconteceu”, declarou a advogada Thaise Mattar Assad.

No primeiro depoimento da mãe de Henry, por quase 12 horas, a professora alegou que o filho teria sofrido um acidente doméstico, ao cair da cama.

Monique está presa, desde o último dia 8, no Instituto Penal Ismael Sirieiro, em Niterói, Região Metropolitana do Rio de Janeiro.

A empregada do casal Monique e Jairinho, Leila Rosângela de Souza Mattos, chegou à 16ª DP (Barra da Tijuca), por volta das 14h10 desta quarta-feira (14/4), para prestar novo depoimento, depois que foi desmentida pela babá Thayna de Oliveira Ferreira. Rosângela cobriu o rosto com uma camisa.

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A mãe do menino, Monique Medeiros, foi presa, também sob suspeita de participar da morte
Dr. Jairinho é acusado pela morte do enteado, Henry
Jairinho é conduzido por policiais
Monique, mãe de Henry, segue para IML do Rio
André França, advogado do vereador Jairinho, suspeito da morte do menino Henry, chega à 16ª DP
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Jairinho, padrasto de Henry Borel Medeiros, ao ser preso no dia 8 de abril

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A mãe do menino, Monique Medeiros, foi presa, também sob suspeita de participar da morte

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Dr. Jairinho é acusado pela morte do enteado, Henry

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Jairinho é conduzido por policiais

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Monique, mãe de Henry, segue para IML do Rio

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André França, advogado do vereador Jairinho, suspeito da morte do menino Henry, chega à 16ª DP

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André França, advogado do vereador Jairinho, suspeito da morte do menino Henry, chega à 16ª DP

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Dr. Jairinho foi eleito vereador no Rio

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A mãe do menino, Monique Medeiros, foi presa, também sob suspeita de participar da morte

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Dr. Jairinho, padrasto do garoto

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Monique Medeiros, mãe de Henry Borel

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Entenda o caso Henry

O menino Henry Borel Medeiros morreu no dia 8 de março, ao dar entrada em um hospital da Barra da Tijuca, zona oeste do Rio. Segundo Leniel Borel, ele e o filho passaram o fim de semana juntos, normalmente.

Por volta das 19h do dia 7 de março, o pai o levou de volta para casa, onde o menino morava com a mãe, Monique Medeiros da Costa e Silva de Almeida, e com o vereador e médico Jairo Souza Santos Júnior, o Dr. Jairinho (sem partido).

Ainda segundo o pai de Henry, por volta das 4h30 do dia 8, ele recebeu uma ligação de Monique falando que estava levando o filho para o hospital, porque ele apresentava dificuldades para respirar.

Leniel afirma que viu os médicos tentando reanimar o pequeno Henry, sem sucesso. O menino morreu às 5h42, conforme boletim policial registrado pelo pai da criança.

De acordo com o laudo de exame de necropsia, a causa da morte do menino foi hemorragia interna e laceração hepática provocada por ação contundente. Para especialistas, ação contundente seria agressão.

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Henry Borel Medeiros
Henry Borel Medeiros
Vereadores fizeram um minuto de silêncio em homenagem a Henry Borel
Polícia do Rio investiga a morte de Henry Borel
Henry chegou ao hospital com diversas marcas de agressão
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Henry chegou ao hospital com diversas marcas de agressão

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Henry Borel Medeiros

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Henry Borel Medeiros

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Vereadores fizeram um minuto de silêncio em homenagem a Henry Borel

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Polícia do Rio investiga a morte de Henry Borel

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Henry chegou ao hospital com diversas marcas de agressão

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Henry Borel e o pai, Leniel Borel

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Henry Borel Medeiros

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Leniel e Henry Borel

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