Monique diz que não foi ela quem encontrou Henry no chão do quarto
Segundo a colunista Juliana Dal Piva, do Uol, quando a mãe do menino chegou ao quarto do casal, Jairinho já estaria ao lado da criança
atualizado
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Rio de Janeiro – A professora Monique Medeiros da Costa e Silva de Almeida, mãe de Henry Borel Medeiros, relatou, nos últimos dias, que não foi ela quem encontrou o filho caído no chão do quarto do casal, na madrugada de 8 de março.
A mãe do garotinho teria dito que foi obrigada pelo vereador e médico Jairo Souza Santos Júnior, o Dr. Jairinho (sem partido), a inventar uma versão que “seria melhor até para ela”, segundo a colunista Juliana Dal Piva, do Uol.
A jornalista também divulgou um relato que, de acordo com a defesa do pai de Henry, o engenheiro Leniel Borel de Almeida Júnior, teria ocorrido no hospital Barra D’Or, onde o menino deu entrada já sem vida. Monique teria contado ao ex-marido que quando ela chegou ao quarto do casal Jairinho já estava ao lado da criança.
Em seu primeiro depoimento, a mãe da criança – que está presa, acusada de envolvimento na morte de Henry – disse à polícia que estava vendo TV com o companheiro no quarto de hóspedes e acabou adormecendo no local. Contou ainda que, de madrugada, acordou e, em seguida, encontrou o filho caído no chão do quarto do casal.
Procurada pela colunista do Uol, a defesa de Monique disse que não podia dar detalhes porque aguarda resposta ao pedido de novo depoimento protocolado na 16ª DP (Barra da Tijuca). A polícia decidirá até a próxima sexta-feira (23/4) se a professora será ouvida novamente.
Entenda o caso Henry
O menino Henry Borel Medeiros morreu no dia 8 de março, ao dar entrada em um hospital da Barra da Tijuca, zona oeste do Rio. Segundo o pai do garotinho, Leniel Borel de Almeida Júnior, ele e o filho passaram o fim de semana juntos, normalmente.
Por volta das 19h do dia 7, Leniel levou o filho de volta para a casa em que Henry morava com a mãe, Monique Medeiros da Costa e Silva de Almeida, e com o vereador e médico Jairo Souza Santos Júnior, o Dr. Jairinho (sem partido).
Ainda segundo o pai de Henry, às 4h30 do dia 8, ele recebeu uma ligação de Monique e foi informado de que ela estava levando o filho ao hospital, porque o menino apresentava dificuldades para respirar.
Leniel afirma que viu os médicos tentando reanimar o pequeno Henry, sem sucesso. O garotinho morreu às 5h42, conforme boletim policial registrado pelo pai da criança.
De acordo com o laudo de exame de necropsia, a causa da morte do menino foi hemorragia interna e laceração hepática, provocada por ação contundente. Para especialistas, ação contundente seria agressão.