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Monalysa Alcântara, recém-eleita Miss Brasil, é vítima de racismo

A menina do Piauí tem 18 anos e é a terceira negra a vencer o concurso, nas redes sociais internautas duvidam a legitimidade do prêmio

atualizado

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1 de 1 misssss - Foto: Reprodução/Instagram

No sábado (19/8) a estudante Monalysa Alcântara foi consagrada a Miss Brasil 2017, sendo a representante do País no Miss Universo, que ainda não tem data para ocorrer. A menina do Piauí tem 18 anos e é a terceira negra a vencer o concurso. Antes dela, Raíssa Santana, do Paraná, ganhou em 2016 e Deise Nunes, do Rio Grande do Sul, em 1986.

Porém, internautas usaram o Twitter para fazer ofensas racistas a Monalysa. A maioria dos comentários afirmava que ela teria sido a vencedora por causa de cotas.

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Monalysa recebeu a coroa de Raissa Santana, do Paraná, vencedora de 2016
Candidatas se preparam para desfilar. Monalysa desbancou outras 26 competidoras e terá a oportunidade de representar o país no Miss Universo
Monalysa Alcântara tem 1,77m, 57kg, cintura 69cm, quadril 95cm e busto 87cm
A nova Miss Brasil tem 18 anos e é estudante de administração
Sobre a sua estratégia para representar a beleza brasileira internacionalmente, Monalysa diz que quer ser ela mesma. "Uma mulher nordestina, que passou por diversas coisas, muitas dores que fizeram ser quem eu sou hoje. Vou ser eu mesma. Não tem segredo", afirmou
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Em seu perfil no Instagram, Monalysa comemorou: "Realizei um sonho, e sonhei pelo meu Piauí."

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Monalysa recebeu a coroa de Raissa Santana, do Paraná, vencedora de 2016

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Candidatas se preparam para desfilar. Monalysa desbancou outras 26 competidoras e terá a oportunidade de representar o país no Miss Universo

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Monalysa Alcântara tem 1,77m, 57kg, cintura 69cm, quadril 95cm e busto 87cm

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A nova Miss Brasil tem 18 anos e é estudante de administração

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Sobre a sua estratégia para representar a beleza brasileira internacionalmente, Monalysa diz que quer ser ela mesma. "Uma mulher nordestina, que passou por diversas coisas, muitas dores que fizeram ser quem eu sou hoje. Vou ser eu mesma. Não tem segredo", afirmou

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De acordo com o Código Penal brasileiro, ofender a dignidade ou o decoro utilizando elementos de raça, cor, etnia, religião, origem ou condição de pessoa idosa ou portadora de deficiência está enquadrado no crime de injúria racial, que estabelece pena de reclusão de um a três anos.

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