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Momento de cancelar emergência sanitária está próximo, diz Queiroga

Apesar disso, ministro pregou cautela para retirada das máscaras e afirmou não ter recomendação para aplicar quarta dose até o momento

atualizado

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Ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, anuncia durante coletiva de imprensa nesta quarta-feira 5:01, a inclusão de crianças de 5 a 11 anos contra covid 19 9
1 de 1 Ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, anuncia durante coletiva de imprensa nesta quarta-feira 5:01, a inclusão de crianças de 5 a 11 anos contra covid 19 9 - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

O Ministério da Saúde trabalha com previsão de prazo pequeno para acabar com a Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional (Espin) declarada em fevereiro de 2020, decorrente da pandemia da Covid-19. A decisão, de acordo com o ministro Marcelo Queiroga, está “bem próxima”.

Em conversa com jornalistas nesta segunda-feira (14/3), o titular da Saúde sustentou que a diminuição constante dos casos e óbitos causados pela Ômicron dá segurança para fundamentar a medida.

“Muitas portarias foram editadas em função da emergência sanitária, e nós não podemos interromper as políticas públicas, porque afinal de contas foram elas que permitiram que chegássemos ao estágio atual”, explicou.

Apesar da melhora visível no cenário e das recentes flexibilizações, como a desobrigação do uso de máscaras em vários locais do país, o ministro faz um adendo: “Pessoas que são imunossuprimidas, as pessoas idosas, que têm maior possibilidade de desenvolver formas graves da doença, devem observar ainda determinada cautela com relação a medidas não farmacológicas”.

Queiroga também ressaltou que a pasta trabalha junto a estados e municípios “para por fim às medidas restritivas que incomodam as pessoas, mas que seguramente foram importantes no combate à pandemia”.

Quarta dose

O ministro relembrou que a Câmara Técnica de Assessoramento em Imunização da Covid-19 (CTAI-Covid), câmara consultiva que orienta o ministério sobre o tema, ainda não recomenda uma quarta dose da vacina.

“Até o momento, os especialistas não indicam a aplicação dessa chamada quarta dose, que para muitos seria a primeira dose do ano de 2022”, esclareceu. A prioridade continua a ser aumentar a cobertura vacinal com as duas primeiras doses e o reforço.

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