Molon nega acordo para tirá-lo de disputa, mas fala em pressão do PT
Candidato ao Senado teve campanha asfixiada financeiramente, mas disse que mantém campanha para as eleições, com ajuda de vaquinha
atualizado
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Durante o anúncio da manutenção de sua candidatura ao Senado na tarde desta sexta-feira (5/8), o deputado Alessandro Molon (PSB-RJ) negou um acordo entre seu partido PSB e o PT para tirá-lo da disputa e manter apenas a candidatura de André Ceciliano (PT) ao Senado na chapa Marcelo Freixo (PSB).
No entanto, Molon reconheceu o que chamou de “forte pressão” do Partido dos Trabalhadores para que desistisse da campanha.
“Sobre a asfixia financeira, há forte pressão sobre setores do PSB para que não receba recursos de campanha como forma de pressionar para desistir das eleições. O que digo é que não desistiremos”, afirmou Molon em coletiva.
De fato, a executiva do PSB manteve a campanha de Alessandro Molon sem recursos. O PT defende a candidatura ao Senado do atual presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), André Ceciliano.
Vaquinha
Ainda nesta sexta, Molon divulgou um financiamento coletivo de sua campanha.
“O que mais recebi nos últimos dias foi mensagem de pessoas que gostariam de contribuir para nossa campanha, que entendem que essa pressão é indevida e viola a vontade desses eleitores de votar em mim. (…) Espero que o PSB não concorde com essa pressão”.
Apoio Lula
Embora Molon reconheça a forte pressão do PT sobre setores do PSB contra sua candidatura, ele lembrou que a principal disputa é contra o bolsonarista Romário (PL). Também pontuou que continua a apoiar Lula para presidente.
“Com toda certeza vou fazer campanha para Lula. Estou com Lula, independente de qualquer coisa, porque acredito que é o melhor candidato nessas eleições para derrotar Bolsonaro. O país não sobrevive com mais quatro anos de Bolsonaro. O Brasil vive um momento dramático, não podemos brincar, não podemos errar. Estou com ele.”