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Quem é Mohamad Khir, suspeito de recrutar brasileiros para Hezbollah

Mohamad Khir Abdulmajid é o principal alvo da investigação da Interpol de recrutar brasileiros para o grupo libanês Hezbollah

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Mohamad Khir Abdulmajid é o principal suspeito de buscar brasileiros para atuar pelo Hezbollah
1 de 1 Mohamad Khir Abdulmajid é o principal suspeito de buscar brasileiros para atuar pelo Hezbollah - Foto: Reprodução/Redes sociais

A identidade do principal suspeito de recrutar brasileiros para o grupo libanês Hezbollah foi revelada: seria o sírio naturalizado brasileiro Mohamad Khir Abdulmajid, um dos principais alvos da investigação da Organização Internacional de Polícia Criminal (Interpol).

O Metrópoles havia apurado, no sábado (11/11), que o nome do principal investigado era Mohamad Akhir. O Fantástico trouxe mais detalhes sobre o suspeito.

De acordo com os investigadores, há fartos indícios de que ele seja “integrante, de fato”, do grupo Hezbollah. Outros alvos da Trapiche, segundo as investigações, teriam tido graus diferentes de contato ou até mesmo viajado com ele. A PF desconfia de que haja cooptação de brasileiros pelo grupo.

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Mohamad Khir chegou a ser preso por vender bebida a menor

Mohamad Khir teria se naturalizado brasileiro e articulado o recrutamento de brasileiros para o grupo. Ele veio para o Brasil em 2008 e chegou a ser preso em flagrante, em 2014, ao vender bebida de teor alcoólico a um menor de idade em Minas Gerais.

Ele é casado e, ainda de acordo com o Fantástico, sua esposa administra duas lojas de tabacaria em Belo Horizonte (MG). Mohamad Abdulmajid também foi investigado em 2021 pela Polícia Federal (PF), por contrabando – a suspeita era de que a venda dos produtos tinha objetivo de financiar atos terroristas.

O documento obtido pelo Fantástico traz as afirmações de que “os indícios de que Mohamad integra o braço paramilitar do grupo libanês Hezbollah e o fato de constar recentes registros migratórios de todos os citados para o Líbano, associado às evidências de falta de condições financeiras e antecedentes criminais dos brasileiros natos, corroboram com a tese de que estamos diante de uma possível fase de recrutamento de brasileiros para atuações ilícitas, inclusive na hipótese de objetivos terroristas”.

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