Miss transex é presa por dopar e roubar clientes durante programa
Mikaelly da Costa Martinez é suspeita por diversos crimes em São Paulo, Santa Catarina e RJ, e acumula 17 registros policiais em Mato Grosso
atualizado
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Rio de Janeiro – A atual miss transex Brasil, Mikaelly da Costa Martinez, de 25 anos, considerada a transexual mais bonita do país em 2019, foi presa no Rio de Janeiro por suspeita de chefiar uma quadrilha que rouba clientes durante programas sexuais.
De acordo com policiais da 16ª DP (Barra da Tijuca), uma das vítimas do crime relatou ter saído de um bar na Avenida Érico Veríssimo, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio, em julho deste ano, por volta da meia-noite, rumo a um motel nas proximidades. Ela tinha um mandado de prisão preventiva, segundo a Polícia Civil.
No estabelecimento, Mikaelly teria dado uma cerveja, junto com alguma substância, ao homem que a acompanhava. Em depoimento, a vítima relatou que Alexandre Porto Furtado Júnior, um comparsa da miss, teria aparecido no quarto junto com ela, momentos depois.
Ao pagar a conta do motel, a vítima percebeu que teve três cartões de crédito e débito roubados, além de bens como celular e relógio. Na ocasião, a miss transex teria saído correndo do local após furtar o homem. Dias depois, foram feitas três transações financeiras de R$ 6 mil e uma tentativa de empréstimo de R$ 5 mil.
Nomes diferentes
Em um segundo relato, a jovem também é suspeita por crime semelhante. Neste caso, com transações bancárias através do PIX para a conta de outros criminosos.
Segundo as investigações, Mikaelly da Costa usa diversos nomes na hora dos crimes, o que dificulta sua identificação. Apenas em Mato Grosso do Sul, seu estado natal, ela possui 17 anotações criminais por furto, além de dano e receptação.
Em 2015, foi presa em flagrante por matar a travesti Verônica Bismark, originalmente identificada pelo nome de Douglas dos Santos Pinheiro, com um golpe de canivete, em Coxim (MS). A jovem também é suspeita por crimes em São Paulo e Santa Catarina.
Conforme a Polícia Civil, a miss transex mora em Balneário Camboriú (SC) e já esteve no Rio por duas vezes. Em ambas as ocasiões, ela cometeu o mesmo crime.
Segundo os agentes, a autora também responde por envolvimento em homicídio na cidade de Coxim, em Mato Grosso do Sul, e já respondeu por diversos roubos e golpes em São Paulo, Florianópolis e Balneário Camboriú.