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Miranda diz ter “sensação” que delegado da PF ficou “extremamente convencido”

Em entrevista ao Metrópoles, após prestar depoimento por mais de quatro horas, deputado federal elogiou o trabalho dos investigadores

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Após prestar depoimento à Polícia Federal, o deputado Luis Miranda (DEM-DF) afirmou, em entrevista exclusiva ao Metrópoles, ter a “sensação” de que o delegado da instituição policial que conduziu a oitiva ficou “extremamente convencido”.

“Falei como testemunha, o delegado me deu segurança para falar e apresentar tudo. Colaborei sobre vários fatos que não foram perguntados na CPI”, disse (confira a partir de 2’). “[O delegado fez] perguntas muito enfáticas, no sentido de buscar o esclarecimento do que, de fato, ocorreu. E tenho a sensação de que [ele ficou] extremamente convencido”, destacou.

De acordo com Miranda, o investigador destacou que os prints apresentados pelo parlamentar precisariam passar por perícia para serem validados como provas. “Deixei meu aparelho à disposição. Não precisei deixar o aparelho [na Polícia Federal]. O delegado deixou claro que um perito iria extrair, seja na minha casa ou na Polícia Federal, exclusivamente as conversas que interessam à investigação”, explicou.

Miranda afirmou que o delegado demonstrou “chateação” por possíveis vazamentos do suposto conteúdo da oitiva de seu irmão, o servidor do Ministério da Saúde Luis Ricardo Miranda. Segundo o parlamentar, as informações “não batem” com o depoimento, de acordo com o próprio delegado.

O deputado reafirmou não ter gravado a conversa que teve com o presidente e o irmão para denunciar o caso. O deputado, no entanto, disse que o presidente Jair  Bolsonaro (sem partido) “pode ter gravado” o encontro. “O próprio delegado me perguntou. Eu já fui para várias reuniões com ministros neste governo onde todos afirmavam que gravavam todas as reuniões. Eu não sei se o presidente fez uma reunião fechada e contou como foi a conversa. Pode ter sido o próprio presidente que, conversando com os colegas, vazou a informação ou ele mesmo pode ter gravado”, disse.

Questionado pelos repórteres sobre uma possível volta à CPI da Covid para acareações, ele se disse temeroso pela reputação dele e do irmão – que tem “ido à farmácia de boné e óculos escuros” –, mas afirmou que não negaria o pedido dos senadores.

Luis Miranda reforçou que tem sido alvo de campanhas difamatórias nas redes sociais. “Eu acho que o que nós apresentamos naquele momento impactou algum grupo ou alguém que fez um trabalho de desconstrução da nossa imagem muito forte; nós tínhamos consciência de que eram fatos graves”, disse. “Apostaria minhas fichas de que existe corrupção no governo Bolsonaro”, afirmou.

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