Ministros de Lula se pronunciam sobre Braga Netto: “Sem anistia”
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes ordenou a prisão de Walter Braga Netto por obstrução de Justiça
atualizado
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O ministro da Secretaria de Comunicação Social (Secom), Paulo Pimenta (PT), se pronunciou nas redes sociais neste sábado (14/12) sobre a prisão preventiva do general da reserva Walter Braga Netto, ex-ministro e vice na chapa de Jair Bolsonaro (PL).
Também nas redes sociais, o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha (PT), comentou o fato afirmando que não haverá anistia.
“O dia amanheceu com Braga Netto preso. Que todos os golpistas sejam investigados, julgados e responsabilizados por atentarem contra a nossa democracia!”, afirmou Paulo Pimenta, na rede social X.
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), ordenou a prisão de Braga Netto, em decisão proferida no dia 10 de dezembro.
Alexandre Padilha afirmou que “crimes contra o Estado Democrático de Direito não serão tolerados”.
“O manifesto apresentado no Pleno do Conselhão na última quinta-feira reafirma: proteger o Brasil exige compromisso com a Justiça e a defesa intransigente da democracia”. Segundo ele, “em defesa da democracia, sem anistia!”.
O ex-ministro de Bolsonaro e militar da reserva foi detido em casa, no bairro de Copacabana, na zona sul do Rio de Janeiro. Além do mandado de prisão, o STF autorizou buscas na residência de Braga Netto. Segundo o Exército, o ex-ministro ficará sob custódia da Força, no Comando da 1ª Divisão de Exército do Rio de Janeiro.
Entenda quem é quem na trama golpista:
A investigação aponta “fortes indícios e substanciais provas de que, no contexto da organização criminosa, o investigado Walter Souza Braga Netto contribuiu, em grau mais efetivo e de elevada importância do que se sabia anteriormente, para o planejamento e financiamento de um golpe de Estado”.