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Ministros da Defesa das Américas mantêm crítica à guerra na Ucrânia

O Brasil não queria se posicionar sobre o conflito, mas documento final em nome da democracia foi assinado pelo ministro da Defesa do país

atualizado

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Ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira ao lado de Ministros de Defesa das Américas
1 de 1 Ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira ao lado de Ministros de Defesa das Américas - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

Ministros da Defesa de 21 países das Américas assinaram, nesta quinta-feira (28/7), a Declaração de Brasília, com compromissos dos estados membros no âmbito da conferência. A agenda prevista no documento vale para o biênio 2023/2024. A carta, assinada pelo Brasil, entre outros pontos, fala da defesa incondicional à democracia e critica a invasão russa à Ucrânia.

Com o apoio dos Estados Unidos, o Canadá havia sugerido que o documento abordasse a guerra na Ucrânia, iniciada em 24 de fevereiro deste ano, com a invasão pela Rússia. O Brasil tentou barrar as críticas ao conflito.

Entretanto, Canadá, Colômbia, Equador, Estados Unidos, Guatemala, Haiti, Paraguai e República Dominicana reiteram a reprovação da maneira incisiva sobre a invasão ilegal, injustificável e não provocada na Ucrânia.

Assim, o texto da declaração condena a invasão da Ucrânia e os atos de violência exercidos por grupos armados que terrorizam a população no Haiti. E os 21 representantes de países que vieram ao Brasil assinaram o documento (a comissão é formada por 34, mas 13 nações não mandaram representações).

“Não são meios legítimos para resolver disputas, de modo que os Estados-Membros da CMDA (Conferência dos Ministros da Defesa das Américas) esperam solução pacífica tão pronto seja possível”.

Ainda na declaração, o Brasil reconhece a Organização das Nações Unidas (ONU) como foro com mandato adequado para tratar o conflito na Ucrânia.

Em pronunciamento durante o evento, nesta quinta (28), o ministro da Defesa do Brasil, general Paulo Sérgio Nogueira, frisou o “compromisso com a democracia” de todos os países representados no evento.

“O copromisso dos nossos países com a democracia e com a liberdade é um importante aspecto que deve nortear as conversações no âmbito da CMDA”, declarou. “Os Estados-Membros assinaram a declaração de Basília, que registra o resultado dos debates sobre temas de defesa e segurança”.

Leia documento na íntegra: 

XV CMDA – Declaração de Brasília by Ana Flávia Castro on Scribd

A declaração ainda reafirma o compromisso dos representantes em “respeitar plenamente a Carta da Organização dos Estados Americanos (OEA), assim como a Carta Democrática Interamericana e seus valores, princípios e mecanismos”.

A 15ª Conferência de Ministros da Defesa das Américas, fórum que reúne os países do continente no setor de defesa e segurança, foi iniciada na última terça-feira (26/7), em Brasília, com a presença do ministro da Defesa brasileira, general Paulo Sérgio Nogueira, que assina a declaração.

Criada em 1995, a CMDA é integrada e dirigida pelos Ministérios de Defesa ou Segurança dos Países das Américas, com a autorização dos governos de seus respectivos países. A próxima edição da cúpula será realizada na Argentina.

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