Ministro sobre retorno do horário de verão: “Possibilidade real”
Nesta quinta-feira (12/9), o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira falou sobre a possibilidade do retorno do horário de verão
atualizado
Compartilhar notícia
Com estiagem de chuvas em diversas regiões do país, os reservatórios de água estão com registrando níveis críticos. Com as hidrelétricas enfrentando problemas, o governo federal tem pensado em medidas para evitar o colapso na rede elétrica no país. O ministro de Minas e Energia (MME), Alexandre Silveira, afirmou, nesta quinta-feira (12/8), que a volta do horário de verão é uma possibilidade real.
O posicionamento de Silveira aconteceu após uma visita a Base Operacional e Centro de Treinamento da Enel Distribuição em São Paulo. O ministro avaliou que o retorno do horário de verão pode ajudar no melhor aproveitamento da luz natural à artificial e a consequente redução do consumo de energia elétrica no país.
“O horário de verão é uma possibilidade real, mas não é um fato porque tem implicações, não só energética, tem implicações econômicas. É importante para diminuir o despacho de térmicas nos horários de ponta, mas é uma das medidas, porque ela impacta muito a vida das pessoas”, pontuou o ministro.
Silveira entende que a alteração do horário impacta na rotina de grande parte da população, em que a decisão de adiantar os relógios terá que ser pensada com cautela. “(A mudança) não deve ser tomada de forma açodada. Se necessário, não tenham dúvida, que nós voltaremos com o horário”, concluiu o ministro.
O ministro também lembrou que pesquisas demonstram que os efeitos do horário de verão são positivos para uma gama de setores econômicos no Brasil, como o turismo. Silveira salienta que a economia gerada pelo horário de verão é importante para reduzir o despacho de usinas térmicas nos horários de pico de consumo.
Plano de contingência
Para a próxima segunda feira (16/9) Silveira determinou ao Comitê Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) e a Secretaria Nacional de Energia Elétrica (MME) se reúnam com o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) para apresentar um plano de contingência para o verão de 2024/2025 e o planejamento energético do próximo ano.
No plano de contingência, o ministro quer informações sobre quais térmicas são da Petrobras do setor privado e quais são as principais fontes das usinas que geram energia elétrica a partir, por exemplo, da queima de óleo diesel, combustível fóssil derivado do petróleo. O objetivo é manter o equilíbrio do setor elétrico brasileiro com segurança energética.
*Com informações da Agência Brasil.