Ministro Renan Filho e diretor do Dnit vão ao local onde ponte desabou

O ministro dos transportes, Renan Filho, e o diretor-geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), Fabricio de Oliveira Galvão, irão ao que restou da ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, que faz a ligação entre os estados de Tocantins e Maranhão, após o desabamento da estrutura, na tarde desse domingo (22/12).

Junto do governador do Maranhão, Carlos Brandão, eles acompanharão, a partir das 11h, os trabalhos de buscas e apuração das circunstâncias que levaram à queda da ponte.

Renan Filho ainda não se pronunciou sobre a tragédia, mas alertou, através das redes sociais sobre a interrupção total na BR-226/TO, na ponte sobre o Rio Tocantins.

A ponte desabou no momento em que um vereador de Aguiarnópolis estava no local fazendo vídeos de denúncias à situação da estrutura, que já tinha rachaduras no asfalto e que estava sem manutenção. Assista:

Elias Junior (Republicanos), vereador do município de Aguiarnópolis, capturou em vídeo o momento exato em que a ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira desabou.

A estrutura inaugurada há 64 anos faz parte do corredor rodoviário Belém-Brasília e atravessa o Rio Tocantins. A ponte possui 533 metros de comprimento e conecta as cidades de Estreito, no Maranhão, e Aguiarnópolis, no Tocantins, por meio da BR-226.

Vítimas

Até o momento foi confirmado o óbito de uma mulher de 25 anos, residente em Aguiarnópolis, e de  um homem de 42 anos. Segundo a Polícia Militar de Tocantins, 12 adultos e 2 crianças seguem desaparecidas. São eles:

• Duas crianças de 3 e 11 anos;
• Duas mulheres;
• Um mototaxista e sua passageira;
• Motorista de um veículo de passeio Citroen C3;
• Três pessoas que estavam em uma caminhonete S10;
• Dois motoristas de caminhões que transportavam ácido sulfúrico;
• Um motorista de caminhão de defensivos agrícolas;
• Um motorista de caminhão de MDF.

As buscas pelos desaparecidos precisaram ser suspensas, na noite desse domingo, após mergulhadores do Corpo de Bombeiros identificarem que dois caminhões que caíram da ponte continham material perigoso e carregavam ácido sulfúrico. Os trabalhos foram retomados posteriormente, mas apenas com botes, sem mergulhadores na água.