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Ministro do Trabalho espera que Selic termine 2024 em menos de 10%

Hoje, a taxa básica de juros (Selic) está em 10,50% e analistas preveem que ela termine 2024 realmente em 10% ao ano

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Luiz Marinho fala com a imprensa após reunião com Lula - Metrópoles
1 de 1 Luiz Marinho fala com a imprensa após reunião com Lula - Metrópoles - Foto: Vinícius Schmidt/Metrópoles

O ministro do Trabalho e Emprego (MTE), Luiz Marinho, disse nesta quarta-feira (29/5), esperar que a taxa básica de juros da economia, a Selic, termine o ano em menos de dois dígitos.

A expectativa do auxiliar do presidente Lula (PT) vai na contramão das estimativas de analistas do mercado financeiro, que preveem que a taxa fique em 10% ao ano no fim deste ano.

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Ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, durante coletiva
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Hoje, a Selic está em 10,50%. Na última reunião, nos dias 7 e 8 de maio, o Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central (BC), reduziu o ritmo de cortes dos juros no Brasil e a taxa foi cortada em apenas 0,25% ponto percentual.

“Eu espero que os cortes continuem e espero que as análises olhem também para o que está acontecendo no mundo real, o quanto o impacto dos juros impacta na vida das pessoas, na economia, na vida das empresas. Portanto, a necessidade de continuar a reduzir”, disse Marinho.

Ele deu as declarações em coletiva para apresentação dos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) de abril.

“Eu espero e torço para que o ano termine [Selic em] menos de dois dígitos. Portanto, totalmente contrário do que alguns analistas olham e ficam torcendo”.

Selic alta atrapalha emprego, diz ministro

O titular da pasta do Trabalho ainda afirmou que os juros brasileiros estão “altíssimos” e atrapalham a geração de empregos.

“A minha impressão é que esses analistas são do mercado financeiro, portanto, quanto mais juros, melhor. Nós precisamos ouvir os analistas da indústria, dos serviços, do mundo real da economia, que se levantam todos os dias para produzir mais”, completou, criticando o mercado financeiro.

Analistas têm previsto juros maiores em função das incertezas na economia tanto no campo internacional como no doméstico. No exterior, está cada vez mais distante a perspectiva de redução de juros nos Estados Unidos em um curto prazo.

No cenário interno, as dúvidas reverberaram de forma mais intensa desde a mudança da meta fiscal para os anos de 2025 e 2026, anunciada pelo governo Lula no mês passado. A tragédia no Rio Grande do Sul piorou esse quadro.

Recorde de empregos em abril

O Brasil criou 240.033 empregos formais em abril, novo recorde desde 2013. O saldo positivo de abril foi resultado de 2.260.439 admissões e 2.020.406 demissões. Em relação a março, ele representou uma queda de 1,9%, quando o número ficou em 244.315 de vagas abertas. Em fevereiro, foram criados 306.111 novos postos de trabalho.

O salário médio real de admissão em abril foi de R$ 2.126,16, um crescimento de R$ 36,96 (+1,8%) em comparação com o valor de março (R$2.089,20). Já em comparação com o mesmo mês do ano anterior, o que desconta mudanças decorrentes da sazonalidade do mês, o ganho real foi de R$ 45,43 (+2,2%).

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