metropoles.com

Ministro do STF nega pedido de paralisação do impeachment de Witzel

Moraes rejeitou pedido de paralisação do processo no Tribunal Especial Misto. Governador afastado responde por crime de responsabilidade

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Aline Massuca/Metrópoles
Wilson Witzel no Tribunal de Justiça do Rio
1 de 1 Wilson Witzel no Tribunal de Justiça do Rio - Foto: Aline Massuca/Metrópoles

Rio de Janeiro – O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), rejeitou o pedido dos advogados do governador afastado Wilson Witzel (PSC-RJ) de paralisação do processo de impeachment por não ter tido acesso a acusação no Tribunal Especial Misto (TEM), comandado pelo presidente do Tribunal de Justiça, Henrique Figueira.

Na decisão desta segunda-feira (19/4), Moraes sustentou que Witzel teve acesso às denúncias relacionadas às irregularidades na contratação do Instituto de Atenção Básica e Avançada de Saúde (IABAS) e de requalificação da Organização Social Unir Saúde.

“Portanto, o objeto da acusação encontra-se devidamente delimitado, sobre o qual o reclamante teve a oportunidade de se manifestar inúmeras vezes, exercendo, portanto, o contraditório e a ampla defesa, não havendo falar em qualquer prejuízo”, escreveu Alexandre de Moraes na decisão.

Os advogados alegaram que não tiveram o acesso ao libelo, peça processual que trata sobre as acusações.

“Nota-se, portanto, que a ausência do indispensável libelo acusatório, essencial à delimitação e formalização das acusações anteriormente à etapa de instrução probatória, mormente em observância aos princípios do contraditório, ampla defesa e devido processo legal, acarreta vício insanável, indo de encontro à jurisprudência pacificada do Supremo Tribunal Federal”, alegou a defesa de Witzel no pedido que foi negado.

A base do pedido de condenação de Witzel pelo crime de responsabilidade pelos deputados foram os contratos assinados pelo governo com o IABAS, sem licitação, por R$ 850 milhões para construção e gerência de sete hospitais de campanha. Apenas o do Maracanã funcionou de forma precária, na zona norte, além da requalificação da Unir Saúde.

O processo de impeachment está em fase de apresentação da defesa parte Witzel. Após, o relator do processo deputado Waldeck Carneiro (PT-RJ) apresentará seu voto, quando será marcada nova sessão de julgamento.

Réu no STJ

Denunciado quatro vezes ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), Wilson Witzel já se tornou réu em uma das ações. Ele foi acusado de ter recebido, em função de desvios na área da saúde e por intermédio do escritório de advocacia da mulher, Helena Witzel, pelo menos R$ 554,2 mil em propina. O governador afastado nega. Ele argumenta que não deixou a magistratura para ser ladrão.

5 imagens
Wilson Witzel no Tribunal de Justiça do Rio
Henrique Carlos de Andrade Figueira e Wilson Witzel
Wilson Witzel, governador do Rio afastado, em julgamento no Tribunal de Justiça
Wilson Witzel, governador do Rio afastado, em julgamento no Tribunal de Justiça
1 de 5

Wilson Witzel no Tribunal de Justiça do Rio

Aline Massuca/Metrópoles
2 de 5

Wilson Witzel no Tribunal de Justiça do Rio

Aline Massuca/Metrópoles
3 de 5

Henrique Carlos de Andrade Figueira e Wilson Witzel

Aline Massuca/Metrópoles
4 de 5

Wilson Witzel, governador do Rio afastado, em julgamento no Tribunal de Justiça

Aline Massuca/Metrópoles
5 de 5

Wilson Witzel, governador do Rio afastado, em julgamento no Tribunal de Justiça

Aline Massuca/Metrópoles

Quais assuntos você deseja receber?

Ícone de sino para notificações

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

Ícone de ajustes do navegador

Mais opções no Google Chrome

2.

Ícone de configurações

Configurações

3.

Configurações do site

4.

Ícone de sino para notificações

Notificações

5.

Ícone de alternância ligado para notificações

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?