Ministro diz que não vê necessidade de fazer novos leilões de arroz
Segundo o ministro Carlos Fávaro, após o anúncio da importação de arroz, os preços do alimento apresentaram uma certa estabilização
atualizado
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O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Carlos Fávaro, afirmou, nesta quarta-feira (3/7), que o país não avalia fazer novos leilões para importar arroz. A fala ocorreu durante entrevista ao Em Ponto, na GloboNews.
Segundo o ministro, após o anúncio da importação do grão, os preços do alimento apresentaram estabilidade. Por isso, ainda de acordo com ele, “é mais plausível” monitorar o mercado neste momento, e não pensar em novos leilões.
“Já temos arroz, em algumas regiões do país, a R$ 19, R$20, R$ 23 e R$ 25, o pacote de 5 kg, o que está dentro da normalidade. Então, me parece que é mais plausível nesse momento a gente monitorar o mercado, não havendo especulação, na minha avaliação, não se faz necessário novos leilões”, acrescentou Fávaro à GloboNews.
Os “leilões” de arroz
Após suspeitas de irregularidades, o governo Lula (PT) decidiu anular o leilão público responsável por comprar 263 mil toneladas de arroz. A decisão foi tomada após as empresas arrematadoras do leilão apresentarem “fragilidades” para realizar a importação do alimento.
A medida tinha sido acatada pelo governo federal para conter uma eventual alta de preços do grão após as enchentes no Rio Grande do Sul, estado responsável por 70% da produção nacional de arroz.
À época, os agricultores gaúchos tinham colhido 80% da produção. Com isso, a decisão foi vista como desnecessária e ruim para os produtores do RS. Algumas associações chegaram a dizer que não havia necessidade de trazer o produto de fora.