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Desconto no diesel será, na verdade, de 0,41 centavos, diz ministro

Afirmação de Padilha à CBN foi feita dois dias depois de governo anunciar que usará “poder de polícia” para garantir abatimento de R$ 0,46

atualizado

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Daniel Ferreira/Metrópoles
Ministros do governo Michel Temer – Brasília – DF 12/05/2016
1 de 1 Ministros do governo Michel Temer – Brasília – DF 12/05/2016 - Foto: Daniel Ferreira/Metrópoles

De acordo com o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, o desconto imediato no diesel nas bombas não será de 0,46 centavos, mas, sim, de 0,41. “O [desconto] de 0,46 depende do estoque que do posto e também do preço médio no estado, que varia”, explicou na manhã desta quarta-feira (6/6), em entrevista à Rádio CBN.

A afirmação foi feita dois dias depois de o governo prometer “usar todo poder de polícia” para garantir que a redução de 0,46 centavos chegue aos motoristas. Conforme ressaltou o chefe da Casa Civil, o novo valor anunciado é baseado no Preço Médio Ponderado Final (PMPF) – usado como parâmetro para o cálculo do ICMS sobre o preço do diesel C.

A dedução foi acordada após a greve dos caminhoneiros, que paralisou o país por 10 dias. A mobilização da categoria provocou uma crise de abastecimento e reposição de insumos em todos os estados e no Distrito Federal. A falta de combustível fez motoristas peregrinarem por postos da cidade.

Falta gás no DF
A paralisação nacional também agravou a distribuição de gás de cozinha em Brasília. No último dia 30 de maio, dos 25 caminhões com carregamento para Brasília, dois chegaram a ser atacados por manifestantes que tentavam bloquear a saída dos veículos em um trecho da BR-040 próximo a Paracatu (MG).

Apesar de o governo ter anunciado que o Brasil retornou à normalidade, na capital do país os moradores ainda encontram dificuldades para comprar botijões. Segundo o sindicato da categoria (Sindvargas-DF), a Petrobras está limitando a oferta do produto desde segunda-feira (4/6).

Turismo também sofreu
O resultado da paralisação dos motoristas também foi catastrófico para os setores de hotelaria e gastronomia do DF: em toda a cadeia de turismo e entretenimento da capital, a estimativa é de perda de aproximadamente R$ 220 milhões no faturamento, somente em um dos fins de semana do protesto.

Ao valor, somam-se os R$ 92,5 milhões anunciados anteriormente pela Confederação Nacional do Comércio (CNC), em levantamento da Fecomércio-DF. Até o momento, as áreas somam R$ 312,5 milhões de prejuízo na capital do país.

 

 

 

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