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Em auditório lotado, Silvio Filho vira ministro de Portos e Aeroportos

Ministro foi formalizado no cargo em cerimônia na tarde desta quarta (13/9). Mais cedo, ele foi empossado por Lula no Planalto

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Novo ministro de Portos e Aeroportos Sílvio Costa Filho (Republicanos-PE) e ao lado o vice-presidente Geraldo Alckmin e Raquel Lyra (PSDB) governadora de Pernambuco
1 de 1 Novo ministro de Portos e Aeroportos Sílvio Costa Filho (Republicanos-PE) e ao lado o vice-presidente Geraldo Alckmin e Raquel Lyra (PSDB) governadora de Pernambuco - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

O novo ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho (Republicanos-PE), tomou posse nesta quarta-feira (13/9), em cerimônia na sede da pasta, na Esplanada dos Ministérios. A cerimônia foi muito disputada e o auditório do Bloco R da Esplanada dos Ministérios ficou pequeno para o público que compareceu.

O novo titular assume no lugar de Márcio França, que deixou o cargo para gerir o recém-criado Ministério das Empreendedorismo, da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte.

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Vice-presidente Geraldo Alckmin e logo atrás Alexandre Padilha, Ministro das Relações Institucionais
Novo ministro de Portos e Aeroportos Sílvio Costa Filho (Republicanos-PE) e ao lado o vice-presidente Geraldo Alckmin e Raquel Lyra (PSDB) governadora de Pernambuco
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Vice-presidente Geraldo Alckmin e logo atrás Alexandre Padilha, Ministro das Relações Institucionais

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Novo ministro do Esporte André Fufuca ao lado de Juscelino Filho, Ministro das Comunicações, e José Múcio Monteiro, Ministro da Defesa do Brasil

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Líder da bancada do PT José Guimarães ao lado do ministro Alexandre Padilha

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Estiveram presentes autoridades como o vice-presidente da República, Geraldo Alckmin (PSB), o presidente o TCU, Bruno Dantas, a vice-governadora do DF, Celina Leão, outros ministros, como Alexandre Padilha, das Relações Institucionais, José Múcio, da Defesa, e André Fufuca, que assumiu o Esporte; e dezenas de parlamentares.

Entre os deputados e senadores presentes, além de líderes do governo, estavam parlamentares considerados independentes, que o governo tenta seduzir. É o caso do presidente nacional do União Brasil, Luciano Bivar (PE), cuja sigla tem integrantes no primeiro-escalão, mas não assume ser da base lulista por ter, em suas fileiras, apoiadores e opositores do governo.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), no entanto, não participa da cerimônia. O mandatário empossou Silvio Filho e o ministro André Fufuca (PP-MA), em uma solenidade a portas fechadas pela manhã, acompanhado do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), no Palácio do Planalto.

Em pronunciamento na sede do Executivo federal após o evento, Costa Filho defendeu que pretende trabalhar contra a privatização do Porto de Santos, e prometeu levar adiante o programa de incentivo ao turismo a partir da emissão de passagens aéreas mais em conta, o Voa Brasil.

“Hoje à noite, já temos reunião com ministros de Minas e Energia e do Turismo para trabalhar com companhias aéreas para buscar redução dos preços das passagens. Importante para aposentados, o Voa Brasil é um projeto que em breve queremos apresentar”, frisou.

Na cerimônia no ministério, o novo titular dos Portos e Aeroportos agradeceu a expressiva presença de correligionários, elogiou Lula e mostrou otimismo sobre o futuro do país.

Partidos com opositores de Lula

Indicados pelo grupo político ligado ao presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), os novos ministros são uma tentativa do governo de melhorar sua relação sobretudo com a Câmara, onde tem custado a aprovar seus projetos prioritários.

Assim como a posse, que foi fechada, a adesão dos partidos do Centrão ao governo é um tanto envergonhada. As bancadas não estão totalmente fechadas com o governo e há nas siglas opositores abertos de Lula, como os senadores Damares Alves (DF) e Hamilton Mourão (RS), ambos do Republicanos.

O objetivo da articulação de Lula, porém, é angariar parte dos votos dos partidos do Centrão com mais facilidade. Ainda assim, a tendência é que o governo continue precisando negociar pauta a pauta, liberando emendas e cargos, para garantir a passagem de sua agenda no Congresso.

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