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Ministro de Lula: ato terrorista foi “alimentado” por bolsonaristas

O ministro da Secom, Paulo Pimenta, ainda descartou a tese de que o responsável por explosões na Praça dos Três Poderes queria se suicidar

atualizado

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Paulo Pimenta, ministro chefe da secretária de comunicação social
1 de 1 Paulo Pimenta, ministro chefe da secretária de comunicação social - Foto: <p>Hugo Barreto/Metrópoles<br /> @hugobarretophoto</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-geral-quadrado-1"></div></div> </p>

O ministro da Secretaria de Comunicação (Secom), Paulo Pimenta, disse que as explosões na Praça dos Três Poderes não foi um ato isolado, e afirmou que o homem bomba que estremeceu Brasília na noite de quarta-feira (13/1) foi alimentado por um discurso de ódio propagado por bolsonaristas nos últimos anos.

“Eu não acho que a gente deve tratar como um caso isolado”, disse Pimenta em um vídeo publicado no X. “Tem um ditado popular que fala que quem planta vento colhe tempestade. O Brasil tem sido alimentado por um discurso de ódio, de intolerância, contra a democracia e as instituições. O episódio da Carla Zambelli, o ataque do Roberto Jefferson no dia da eleição, o ato que aconteceu em Brasília no dia da diplomação, 12 de dezembro, a tentativa de explosão do aeroporto, o 8 de janeiro, com todas as suas conexões criminosas”.

Apesar de as investigações sobre o caso ainda estarem em curso, o ministro da Secom disse não acreditar que Francisco Wanderley Luiz queria se suicidar durante a ação.

“Analisando os vídeos e o contexto todo, eu não encontro elementos para justificar qualquer tese de suicídio. Na minha opinião está muito claro que ele tinha um método e tinha um objetivo. Tentou invadir o Supremo Tribunal Federal, tinha material explosivo no carro, no trailer e na casa. Ninguém aluga uma casa pelo Airbnb para vir se suicidar”, declarou Pimenta.

As declarações do ministro da Secom vão ao encontro com a principal tese da Polícia Federal, que afirmou que a ação não foi um fato isolado e se conecta a outros casos de extremismo no Brasil, como os atos golpistas do 8 de janeiro.

Pela manha, o diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues, disse que o objetivo do homem bomba de Santa Catarina, que chegou a concorrer as eleições de 2020 pelo Partido Liberal (PL), era matar ministros do STF. O alvo principal de Francisco Wanderley seria Alexandre de Moraes. 

 

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